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Faz a Conta

por Tamires Endringer

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Medida traz mais segurança no acesso dos cidadãos às informações do Banco Central.

BC: sistema terá acesso exclusivo pelo Gov.br e usuários devem se ajustar até 1º de fevereiro

Com o fim do login Registrato, que será descontinuado, a partir de 1º de fevereiro o acesso de usuários de pessoa física ao Sistema de Informação do Banco Central (Sisbacen) acontecerá apenas pelo Gov.br.

A medida oferece mais segurança no acesso dos cidadãos às informações do Banco Central (BC), que continuam a obter os conteúdos públicos do Sisbacen (Câmbio, Comunicados, BC Correio, Resoluções, entre outros) em tempo real na página do BC na internet por meio do Really Simple Syndication (RSS).

Os demais sistemas da autarquia, inclusive o sistema Registrato, que demandam acesso identificado dos usuários em razão do sigilo das informações, estarão disponíveis às pessoas físicas exclusivamente por meio da conta Gov.br ou por login do próprio serviço.

O chefe de subunidade na área de atendimento ao cidadão do BC, João Paulo Borges, explica que com o RSS, o cidadão não precisa correr atrás da notícia, já que recebe imediatamente no seu celular, tablet, notebook ou estação de trabalho, mediante simples configuração de aplicativo, programa ou navegador.

“Essa medida traz mais facilidade e simetria no acesso às informações divulgadas pelo BC”, informa.

O acesso de pessoas físicas aos sistemas do BC por meio da conta gov.br procura garantir maior nível de segurança na disponibilização de informações pessoais protegidas.

O login Gov.br foi definido pelo Decreto nº 8.936, de 19 de dezembro de 2016, como sendo o mecanismo de acesso digital único de usuários aos serviços públicos.

O login Sisbacen para pessoas jurídicas continua valendo para acesso a sistemas como o Protocolo Digital e o Registro Declaratório Eletrônico.

É importante ressaltar que novos cadastros de pessoa jurídica no login Sisbacen só poderão ser realizados por meio de autocadastro, com utilização de certificado digital e-CNPJ, de tipo A1 ou A3.

O acesso ao Registrato para as pessoas jurídicas, a partir de fevereiro de 2023, deverá ser feito somente por meio da conta Gov.br.

O uso da ferramenta RSS permite o acesso aos conteúdos disponibilizados, em tempo real, sempre que houver atualização em notícias, normas, cotações, indicadores e estudos publicados no site do Banco Central.

Com informações do Banco Central

O indicador free float apresenta a quantidade de ações de uma empresa em livre circulação no mercado, proporcionando informação relevante para o pequeno investidor no momento de escolha dos ativos.

Free float, conceito e importância

Ao alocar recursos em ações o investidor deve estar atento a governança da empresa, sendo que para isso alguns indicadores devem ser observados, dentre eles o free float. O indicador free float informa o percentual de ações de uma companhia de capital aberto que está livre para negociação no mercado, sendo estas ações que não estão em posse dos controladores da empresa ou em tesouraria. Esse indicador demonstra a concentração de capital existente na empresa, sendo que quanto maior, tende a ser maior também a liquidez do ativo. Pelas regras de governança, estabelecidas pela B3, empresas classificadas como Novo Mercado, Nível 1 e Nível 2, tem que possuir um free float mínimo de 25%, sendo esse um percentual mínimo interessante para ser observado em empresas de outros segmentos. As vantagens de se ter maior quantidade de ações em livre negociação no mercado, ou seja, maior free float são, principalmente a (I) liquidez do ativo, proporcionado maior facilidade de negociação e (II) menor volatilidade, devido a menor concentração de ativos. Os dados de free float podem ser verificados nas áreas de relações com os investidores das empresas, na B3 e ainda facilmente calculado com informações de ações em circulação no mercado e o total de ações existentes da empresa. Ao se conhecer mais um conceito de investimento em ações, o pequeno investidor pode utilizar o free float como um indicador para auxiliar na escolha dos seus ativos e montagem de seu portfólio.   Pedro Simmer é Administrador com certificação CPA-20, Mestre em Gestão Pública pela UFES, especialista em Finanças, Servidor Público Estadual atuando nas áreas de Planejamento, Orçamento e Gestão e Professor de Planejamento Estratégico e Finanças.