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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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O que é o tripé dos investimentos?

A escolha de produtos e aplicações para composição da carteira de investimentos exige muita atenção e cautela, além de muita convicção em relação às decisões que estão sendo tomadas.

Um conceito muito conhecido no mercado financeiro é o chamado tripé financeiro, que é composto por três fatores: a liquidez, o risco (ou segurança) e a rentabilidade. Esses três pilares são responsáveis por formar uma base para sustentar os investimentos de maneira sólida e consistente. Conhecendo a função de cada uma dessas variáveis, o investidor poderá entender os atributos principais de cada ativo e desta forma avaliar se ele se encaixa em suas ambições e necessidades.

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Os pilares

Em primeiro lugar, a liquidez se refere à facilidade de resgate dos recursos aplicados por parte do investidor. Isso significa que quanto mais líquido o ativo, maiores são as chances de resgate dos recursos sem grandes complicações, sem a necessidade de esperar o vencimento do produto. Assim, aplicações de alta liquidez são fundamentais para a carteira de investimentos, principalmente quando falamos em reserva de emergência.

Por outro lado, o risco está relacionado com a probabilidade de perdas que esse ativo pode apresentar. Em outras palavras, quanto maior as chances de variáveis imprevisíveis ou incertezas afetarem esse ativo específico, maior será o risco dele.

Vale ressaltar que esta segunda base do tripé possui ligação direta com o terceiro e último alicerce: a rentabilidade, que representa os retornos financeiros de um ativo em um determinado período de tempo. Esse conceito está diretamente relacionado com o risco, ou seja, no fim das contas para obter maior rentabilidade é necessário se expor a riscos maiores.

Quais as limitações desse conceito?

Essas três bases compõem o tripé dos investimentos, mas neste cenário de taxa de juros baixa,  é preciso que o investidor tenha em mente que nenhum produto ou ativo oferece ao mesmo tempo, todos os alicerces em sua melhor forma. Por isso, ao escolher um ativo, será necessário abrir mão de uma dessas variáveis, e focar no equilíbrio global da carteira, visando uma alocação mais sólida e balanceada, alinhado os objetivos financeiros do investidor ao seu perfil.

Nessa lógica, surge a ideia de diversificação dos ativos em uma carteira, com o objetivo de combinar aplicações que ofereçam diferentes pilares do tripé, equilibrando o portfólio do investidor. Quem nunca escutou o ditado “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”?

Por fim, vale lembrar que, principalmente nos casos de inexperiência, as assessorias são fundamentais para que o cliente entenda a forma ideal de lidar com essas limitações no mundo dos investimentos.