Quem irá participar?
Em suma, todas as instituições financeiras que estão sob regulação do Banco Central podem participar, mas existem algumas particularidades. Aquelas classificadas como S1 e S2, isto é, instituições que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante; e de porte entre 1% e 10% do PIB, respectivamente, serão obrigadas a participar. Em termos práticos, elas são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank e Credit Suisse, principalmente.
Por outro lado, as fintechs, por exemplo, podem aderir voluntariamente, mas a tendência é que instituições de portes menores e startups participem desses sistema, com o objetivo de oferecer seus diferenciais aos clientes dos grandes bancos e ganhar espaço no mercado.
Outras ferramentas que auxiliam na praticidade
Além do Open Banking, o Banco Central lançou, no ano passado, o PIX. A nova ferramenta conta com a simplicidade de usar apenas o e-mail, número de um celular ou uma chave específica para transferir dinheiro sem precisar recorrer a conta, agência, CPF, nome completo e todos os outros dados exigidos hoje.
Nessa lógica, apesar do longo caminho a percorrer para desconcentrar e simplificar o sistema bancário brasileiro, algumas medidas começam a seguir essa direção, permitindo maior acessibilidade aos serviços desse mercado por grande parte dos brasileiros. Isso favorece a inclusão e educação financeiras da população.