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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Você conhece os investimentos em renda variável?

Ativos de renda variável englobam as aplicações financeiras cujos retornos não são conhecidos previamente e também não são previsíveis. Nesse sentido, o próprio nome é explicativo: os rendimentos dependem de vários fatores que influenciam o retorno e variam ao longo do tempo. Assim, conheça as principais aplicações nessa categoria.

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Os principais produtos

Uma das formas de investir nessa modalidade é a compra direta de ações listadas em bolsa. Elas representam quotas do capital social de uma empresa. Geralmente são vendidas em lotes de 100 papéis, mas também existe o mercado fracionário, em que o investidor pode comprar quantidades menores. Em suma, quando se adquire essa participação, o comprador se torna um “sócio” da companhia.

Temos também os fundos de ações, que são controlados por gestores e por isso demandam menor comportamento ativo por parte do investidor. Na prática, o dinheiro aplicado no fundo é gerido de acordo com a estratégia apresentada, em que o profissional escolherá os papéis de acordo com sua visão de mercado.

Além disso, os fundos de investimentos imobiliários (FIIs), já abordados aqui, também são geridos por terceiros. Nesse caso, você pode comprar cotas desses fundos, que variam entre os mais diversos tipos de ativos imobiliários e estão ligados a diversos setores.

Os Exchange-traded funds (ETFs) nada mais são do que  fundos de investimentos , porém com cotas negociadas em bolsa. Esses produtos são atrelados a algum índice de referência, assim, o papel do gestor é replicar os resultados deste índice.

Por fim, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados na bolsa brasileira. Desse modo, quem adquire um BDR está comprando títulos que representam as ações dessas empresas e não a ação em si.

A qual realidade eles se adequam

Para investir em ativos de renda variável, é necessário, antes de tudo, estar disposto a sofrer com eventuais perdas, a isso damos o nome de oscilação ou volatilidade. Outro ponto importante, é que não há cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como garantia dos seus recursos aplicados.

Apesar disso, há uma clara contrapartida, como o risco é maior, a rentabilidade consequentemente tende a ser mais atrativa em relação à renda fixa. Vale lembrar que se o seu desejo é aumentar o seu patrimônio financeiro mais rapidamente, não há como fugir dessa modalidade. Porém, esse tipo de aplicação deve ser para recursos que serão utilizados em médio ou longo prazo e nunca para sua reserva de emergência.

Antes de começar a investir, busque informações e procure uma assessoria que te auxilie neste processo.