instagram facebook twitter youtube whatsapp email linkedin Abrir

Finanças de A a Z

por Ana Porto

loja.jpg

Está com o nome sujo no Serasa? Saiba o que fazer

Segundo a Serasa, cerca de 62 milhões de brasileiros estão com o “nome sujo” e grande parte deles está com sua renda inteiramente comprometida, isto é, não tem condições de pagar suas dívidas. Além disso, de acordo com levantamento da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC, desse total, os jovens entre 18 e 24 anos são um dos grupos mais afetados: 40% estão ou estiveram nessas listas.

Acompanhe Ana Porto no Programa Mundo Business

O que isso significa?

Quando o cliente efetua uma compra e não realiza um pagamento, a empresa notifica aos órgão de proteção de crédito. Então, essas instituições, como a Serasa, SPC ou Boa Vista SCPC, por exemplo, entram em contato com o consumidor, sinalizando que seu nome será incluído nessas listas se ele não pagar a dívida no prazo determinado.

Nesse sentido, caso as companhias queiram consultar a credibilidade de um CPF com o intuito de conceder crédito, por exemplo, é possível avaliar qual a situação de cada potencial cliente em relação ao pagamento de dívidas.

Há a possibilidade de assumir esse status em caso de atraso no pagamento de qualquer conta, como despesas da casa, aluguel, água, luz e cartão de crédito. A pessoa endividada deve ser avisada que suas informações serão enviadas a esses órgãos e terá até 10 dias para quitar ou negociar o débito. Dessa forma, o nome negativado implica em dificuldade de acesso a serviços de crédito, financiamento e abertura de corrente.

Como retomar a credibilidade ou não ser um mau pagador?

Primeiramente, vale destacar que não é o consumidor que limpa o nome. É necessário renegociar ou pagar a dívida, a fim de que a empresa reverta a situação do consumidor no cadastro de inadimplentes.

Nesse contexto, visando retomar a credibilidade, reduza suas despesas e parcelas no cartão, corte gastos momentaneamente, calcule as despesas e receitas para os próximos meses e priorize os bens que eventualmente você pode perder se não pagar, como no caso de imóveis e veículos financiados.

Por fim, com o objetivo de evitar que essa situação ocorra, se planeje financeiramente. Já dizia o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”!