As diversas taxas cobradas em produtos do mercado podem ser um empecilho para o investidor. Isso porque seus rendimentos líquidos são afetados por fatores como imposto, taxas de administração, entre outros. Nesse sentido, se o seu objetivo é balancear sua carteira e fugir da cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IR), confira as principais aplicações isentas e quais as vantagens e desvantagens.
Em geral, os investidores buscam formas de minimizar os custos de seus investimentos e maximizar os rendimentos. Nesse sentido, quando não há a cobrança de IR sob os ganhos, há um fator de atratividade para tal produto. Mas vale lembrar também que não existe uma regra específica nas isenções: há modalidades que recebem esse benefício a fim de estimular um maior fluxo de recursos em uma área de interesse ou impacto.
Assim, alguns dos produtos que possuem essa particularidade são: LCIs e LCAs, CRIs e CRAs, debêntures de infraestrutura, ações (no caso do recebimento de dividendos ou ganho de capital em vendas que se deem em dias diferentes ao limite de R$ 20 mil por mês) e dividendos de fundos imobiliários.
Antes de buscar especificamente esses produtos, vale a pena comparar com outras alternativas do mercado. Isso porque, apesar de ser um atrativo, o não pagamento de IR não os torna, necessariamente, as melhores opções. Entender os seus objetivos e quais as aplicações que melhor se encaixam à eles pode excluir essas opções de sua carteira.
E lembre-se: eles podem parecer boas oportunidades em uma primeira análise. Entretanto, é preciso comparar a rentabilidade líquida de produtos semelhantes com o intuito de saber se o não pagamento do tributo se torna de fato um diferencial. Observe também o tempo pelo qual deseja manter os recursos aplicados, pois na maior parte dos casos, não há liquidez diária nos produtos citados.
Por fim, e não menos importante, não é porque um investimento é isento de IR que você fica liberado de incluí-lo em sua declaração anual de Imposto de Renda. Mesmo que não haja cobranças sobre a aplicação, é necessário apresentá-la entre os rendimentos para conhecimento da Receita Federal.
Em caso de dúvidas, consulte sua assessoria e identifique o seu perfil de investidor e quais as melhores soluções para você!
