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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Confira 5 curiosidades da B3, a bolsa brasileira

Com a taxa de juros historicamente baixa e a relativa estabilização macroeconômica ao longo dos últimos anos, muitos brasileiros começaram a investir por meio da B3. Mesmo assim, muitos não conhecem a verdadeira história por trás da bolsa de valores do país. Por isso, conhecer um pouco dessa história é fundamental para qualquer investidor.

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O que você não sabia sobre a B3

1. Surgimento 

Em março de 2017, surgiu a B3. Ela foi originada a partir da fusão entre Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) e a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa). Nesse sentido, essa foi apenas a nova nomenclatura, dado que existia uma infraestrutura nacional para o mercado financeiro.

2. Entrada de novas empresas

A B3 vem crescendo consistentemente nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, foi registrado o maior número de Ofertas Públicas Iniciais (IPOs), quando uma empresa abre capital na bolsa pela primeira vez, desde 2007. Hoje, são mais de 400 empresas listadas.

3. Mulheres na bolsa somam mais de 1 milhão!

Há dois anos, apenas cerca de 388 mil mulheres investiam na bolsa de valores. Contudo, esse número cresceu significativamente. Ainda neste ano, a B3 registrou a marca de mais de um milhão de investidoras!

4. Mercado em expansão 

Em maio deste ano, a quantidade de investidores ativos ficou em 3,773 milhões, consolidando uma alta de 50,2% em comparação ao mesmo mês de 2020 (2.511 milhões) e 1,4% na comparação com abril. Em termos absolutos, a bolsa conquistou 51.740 investidores no mês de maio. Vale lembrar que, seguindo neste ritmo, 2021 pode ser o sexto ano consecutivo de crescimento desse montante. Isso porque de 2019 para 2020, houve alta de 92% e de 2018 para 2019, 106,7%.

5. Volume de capital 

Em junho do ano passado, por exemplo, a B3 bateu recorde de movimentação de negociações: em um dia de compra e venda de ativos, o volume transacionado foi de R$ 26 bilhões.

O volume financeiro médio diário negociado na B3 no segmento de ações, que contempla o mercado à vista e derivativos sobre ações, subiu 27,6% em maio, comparado ao mesmo mês de 2020, chegando a marca de R$ 33,238 bilhões. Em relação a abril, houve alta de 2,2%.

Por outro lado, o segmento de juros, moedas e mercadorias teve um volume médio diário de 3,789 milhões de contratos no quinto mês deste ano, o que representa queda anual de 0,8% e mensal de 4,6%.

No fim das contas, esse volume coloca a B3 entre as 20 maiores bolsas do mundo, ficando na 18ª posição. Fundada em 1890, hoje, a bolsa brasileira possui um valor de mercado próximo de US$ 1 trilhão.