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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Combustíveis mais caros do Brasil estão no Sudeste

Em junho, os postos de combustível da região Sudeste registraram os maiores preços do país. Apresentando uma alta de 1,10% na comparação mensal, e de 26,59% em relação a dezembro de 2020, o litro de gasolina foi comercializado à média de R$ 5,97, no fechamento do primeiro semestre.

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Todos os combustíveis sofrem altas

Além das elevações no preço da gasolina, o etanol avançou 35,53% no primeiro semestre, e foi encontrado a R$ 4,88. Ainda, o diesel comum acumulou crescimento de 23,22% desde o fim do ano passado, chegando a um valor médio de R$ 4,57 no mês passado. Enquanto isso, o diesel S-10 esteve nos postos à média de R$ 4,64, acumulando evolução de 22,31% nos primeiros seis meses.

Esses resultados fazem parte do Índice de Preços Ticket Log, que analisa os preços de combustíveis, levando em conta a base de abastecimentos realizados em 21 mil postos credenciados à Ticket Log. Esse cenário reflete alguns fatores como, a permanência de desvalorização da moeda brasileira, a valorização das commodities a nível global, a alta demanda no momento de recuperação econômica das principais economias do mundo e os custo logísticos elevados no país.

Os movimentos por estado 

O estado de São Paulo foi o que apresentou os menores preços da região. A gasolina nos postos foi comercializada a R$ 5,50; o etanol, a R$ 4,22; o diesel comum, a R$ 4,50; e o S-10, a R$ 4,54.

Por outro lado, o Rio de Janeiro liderou nas altas para o etanol e a gasolina, que foram encontrados a R$ 5,43 e R$ 6,31, respectivamente. Em Minas Gerais, o diesel e o S-10 foram comercializados pelos valores mais altos: o comum à média de R$ 4,68 o litro, e o tipo S-10, a R$ 4,73.

No Espírito Santo, por sua vez, o gás natural veicular (GNV) foi o mais caro do Sudeste, chegando a R$ 4,10. Ainda, a gasolina registrou, em média, a marca de R$ 5,95, o diesel comum R$ 4,54, o S-10 R$ 4,64 e o etanol R$ 5,23.

Como isso reflete no bolso dos brasileiros?

O aumento dos custos com os combustíveis em alta refletirá na forma como os brasileiros lidam com o transporte em sua rotina. Hoje, os gastos nessa modalidade ocupam a segunda maior parcela no orçamento dos brasileiros, atrás apenas das despesas com habitação.

Além disso, se esse fenômeno se mantiver ao longo de um período considerável de tempo, parte dos brasileiros irão esboçar uma mudança na forma como se locomovem, utilizando mais bicicleta ou transporte público, por exemplo. Essas são mudanças comuns em tempos de alta nos combustíveis fósseis.