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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Saiba como zerar suas dívidas agora

Se você contraiu dívidas e não consegue pagá-las, você está criando uma típica bola de neve. Os juros aumentam cada vez mais o montante total devido, reduzindo as chances de você ter condições de pagar e ficar livre para construir algum patrimônio, além de restaurar a sua credibilidade.

Como exemplo, se o valor total da dívida está em R$ 20 mil hoje e os juros são de 2% ao mês, em 2 anos serão necessários R$ 32.168,74 para quitar.

Para isso, obviamente você precisará fazer mudanças em como lida com as finanças hoje. Será preciso se organizar, definir qual é o montante devido e quais são as metas de curto prazo para quitar a dívida.

Organize a sua vida financeira

O primeiro passo é planejar como quitar a dívida. Para isso, some o montante total e busque quais são as taxas de juros pagas, se não tiver conhecimento sobre. Depois de anotar essas informações, separe-as de acordo com a prioridade de pagamento de acordo com as taxas de juros. Quanto maiores forem, antes você deverá quitá-las.

Além disso, listar as dívidas por ordem de atraso e urgência de pagamento. Dívidas por meio do cartão de crédito e do cheque especial, que possuem juros maiores, são a máxima urgência.

Defina metas

Com base no valor devido e nas projeções de crescimento deste, você pode definir metas para chegar ao valor, que podem passar tanto por controle de gastos quanto por aumento de receita.

Primeiro, organize o seu orçamento mensal. Defina suas despesas fixas e variáveis e corte o máximo possível, principalmente das variáveis, ou seja, que você pode reduzir por controle de consumo. Além disso, se for preciso abaixar o padrão de vida para reduzir algumas despesas fixas como o aluguel, por exemplo, faça!

Para garantir que os cortes funcionarão, deixe bem fixadas as metas de gastos por categoria e período. E lembre-se de anotar tudo, seja à mão, por meio de uma planilha, ou por meio de um aplicativo, como é o caso do Finanças+, que realiza a categorização de todos os seus gastos automaticamente no aplicativo do Banco BTG+.

Assim, será muito mais fácil fazer o controle e garantir que o valor devido será poupado.

 

 

Mas e se eu não ganhar dinheiro o suficiente?

Apesar de todos os esforços, pode ocorrer da sua renda mensal não bastar para pagar as dívidas, seja porque ela cresce em um ritmo mais rápido do que você consegue poupar e investir, ou mesmo porque demoraria muitos anos para você finalmente se ver livre.

Nesse sentido, uma alternativa é buscar fontes de renda extra. Pode ser por meio de trabalhos temporários no final de semana, que geralmente pagam mais por hora, ou por meio de atividades empreendedoras, como fazer coisas para vender, a exemplo de bolos, doces e artesanatos.

Vender coisas velhas e que você não precisa também é uma boa opção, principalmente se você é mais consumista e tem muitas coisas acumuladas em casa. Mas esta solução é complementar porque é menos escalável e funciona melhor a curto prazo.

Não deixe de negociar

É fundamental negociar e pedir descontos para o pagamento de suas dívidas. As instituições têm interesse de receber o quanto antes, por esse motivo concedem descontos para pagamentos ou parcelam com taxas menores alogando o prazo. A renegociação só deve ser proposta após  realizar o levantamento das suas condições atuais e realistas para arcar com o pagamento. Afinal, com dinheiro na mão é mais fácil negociar e conseguir desconto.

Se a negociação com as empresas credoras não evoluir, você pode procurar outras possibilidades até mesmo em outras instituições, realizando a portabilidade de crédito, por exemplo, transferindo a dívida para outra instituição em que as condições de negociação sejam melhores e com juros menores. Para isso, a nova instituição credora quita integralmente a dívida antiga e parcela a nova dívida com parcelas mais ajustáveis à sua capacidade de pagamento.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.