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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Como melhorar sua rentabilidade em aplicações de renda fixa

Na maioria das vezes quando falamos de investimentos, quanto maior o risco, maior é o retorno. Mas nem sempre é preciso correr tantos riscos para obter boas rentabilidades.

Por exemplo, os títulos públicos do Tesouro Direto são conhecidos pelo menor risco do mercado, mas o retorno também é um dos menores. Por outro lado, quando nos referimos a alguns títulos privados, o risco também é muito baixo, mas os retornos são maiores.

Conheça suas opções na renda fixa

Há oportunidades vantajosas de produtos de renda fixa em plataformas de bons bancos de investimentos e corretoras. Nesse sentido, vale observar muito bem quais são as melhores oportunidades no mercado naquele momento e as perspectivas para os próximos meses, levando em conta tanto as expectativas de rentabilidade quanto de risco.

Assim, há diversas opções de renda fixa que costumam pagar mais do que o Tesouro, como CDB.

As letras de crédito, LCI e LCA são produtos emitidos por bancos e lastreadas em operações de empréstimo imobiliário ou agrícola, além de contarem com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoa física.

Enquanto isso, os certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio, CRI e CRA, funcionam da mesma forma, mas são emitidos por securitizadoras e não contam com a garantia do FGC. Mas eles também são isentos de IR, uma forma de estimular o financiamento da atividade imobiliária e agrícola. Devido ao nível um pouco maior de risco, o retorno destes certificados é geralmente maior do que o das letras de crédito.

Também existem os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que são títulos emitidos por instituições financeiras, funcionando como um empréstimo que o investidor faz para o banco. Eles são garantidos pelo FGC e contam com a incidência de IR.

Podemos destacar também as debêntures, que são títulos de crédito privado emitidos por empresas que procuram uma fonte de financiamento mais barata do que a dos bancos para suas atividades, seja para quitar dívidas ou mesmo expandir o negócio.

Esses papéis podem até mesmo ser negociados no mercado secundário e em alguns casos não contam com a cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos. Neste caso, vale ficar atento ao risco de a empresa não arcar com o compromisso firmado com você pois não são cobertas pelo FGC.

Mas como ficar por dentro de todas estas oportunidades e avaliar qual é a ideal para você? A melhor forma de fazer isso é contar com uma assessoria de investimentos de qualidade que te informará se há um papel pagando 150% do CDI e com risco controlado, não deixando você comprar qualquer papel que  pague 100% do CDI, por exemplo. Somente neste caso, a diferença já seria de 50% a mais, o que faz toda a diferença em uma carteira.

Analise os riscos dos produtos

Contudo, vale destacar que é importante se atentar para o risco atrelado a cada aplicação, verificar as garantias do FGC e, principalmente, se a emissora do título que você está adquirindo tem um nível de risco baixo ou alto, de forma a controlar se há a possibilidade de que a empresa quebre e você não consiga receber seus recursos.

Existem agências que classificam o risco de empresas, definindo um rating para a empresa, que varia de acordo com a agência que está avaliando. Assim, analise essas informações antes de investir.

Há uma preferência por papéis AAA ou AA+. Mas isso varia muito de oferta para oferta, sendo que em alguns casos, mesmo sem uma definição de rating, há outras garantias que podem ser levadas em consideração. O ideal para definir essa questão, é mais uma vez consultar um profissional de finanças.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.