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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Você gasta mais do que ganha? Saiba como mudar isso

Você é uma daquelas pessoas que sempre gasta mais do que recebe? Por enquanto isso pode ser apenas alguns reais a mais gastos no final do mês, mas com o tempo e com os juros, isso pode se tornar uma bola de neve.

Mas não precisa ser tão difícil quanto parece, cortar despesas pode facilitar muito a sua vida, e investindo algum valor, você poderá ter muito mais condições de levar uma boa vida no futuro. É por isso que controlar despesas é um dos passos mais importantes para a liberdade financeira.

Para chegar até lá, defina metas de quanto gastar e de quanto poupar e não despreze pequenos valores: somados, eles podem fazer muita diferença.

4 dicas para cortar despesas de forma simples

1) Separe as despesas fixas e variáveis

O primeiro passo separar suas despesas fixas — que não dependem do nível de consumo e se mantém constantes, como internet e aluguel — e variáveis — que variam de acordo com o seu consumo, como conta de energia e alimentação, transporte e lazer.

A partir disso, fica mais fácil cortar, porque despesas variáveis são mais fáceis de reduzir. Pode ser a hora de cortar aquele serviço por assinatura que você nunca usa, por exemplo.

2) Negocie sempre que possível

A maioria dos estabelecimentos concedem algum desconto e nunca sabemos por que não perguntamos. Por isso, sempre peça descontos e negocie quaisquer serviços que você consome. Você pode tirar um dia apenas para entrar em contato com os serviços que você utiliza atualmente e renegociar. O mesmo se aplica à serviços financeiros e até mesmo dívidas.

Para se ter uma ideia, a média de descontos concedidos em aluguéis de imóveis é de 6,5%, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

3) Não tenha dívidas no cartão

O cartão de crédito é o monstro das finanças: os juros cobrados podem chegar a 20% ao mês em caso de inadimplência. E comprar pagando juros no cartão também é uma péssima ideia, pois retarda a formação das suas reservas financeiras e prejudica seu controle. A ideia é que você ganhe juros, e não os pague!

4) Cuidado com o consumo doméstico

O consumo dentro de casa pode fazer toda a diferença. Evitar o desperdício de água, energia e alimentos faz uma grande diferença no longo prazo. Portanto, evite deixar lâmpadas acesas, feche a torneira ao escovar os dentes e não demore horas no banho. Essas são coisas que podem não fazer diferença no dia a dia, mas que te aliviam no fim do mês e no longo prazo. Se você conseguir poupar R$ 100 por mês com estes cortes, já são R$ 1.200 em um ano.

Se alimentar em casa ou levar sua comida para o trabalho também é uma ótima solução, visto que o consumo de alimentos em restaurantes é um dos grandes vilões para o seu dinheiro. Afinal, em média, o custo de uma refeição self-service fora de casa em Vitória é de R$ 32,34, de acordo com a Pesquisa do Preço Médio da Sodexo de 2019/2020.

O cartão que te ajuda a planejar o orçamento

Se planejar é essencial para cumprir metas financeiras e não extrapolar nos gastos. Por isso, registrar gastos para controlar se as suas metas estão ou não sendo atingidas é essencial.

Mas você não precisa ficar anotando a cada compra...

O cartão BTG+ faz isso automaticamente para você, e ainda separa os gastos por categorias, facilitando muito a sua tarefa. Sem falar que ele pode conceder um cashback de até 1% dos valores gastos. Mas lembre-se, isso não quer dizer que você pode sair da meta.

Por fim, tendo todas essas ferramentas em mãos, não se esqueça de se organizar e planejar em relação ao valor recebido mensamente, qual quantia poderá gastar deste e a quantia que será poupada.

Assim, seu caminho para parar de gastar mais do que recebe estará trilhado. Basta executar.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.