O número de investidores em bolsa no Brasil já se aproxima dos 4 milhões, de acordo com dados divulgados pela B3, a bolsa de valores brasileira.
O número de investidores cresceu 43% em junho deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando o mês com 3,8 milhões. Caso o ritmo de crescimento seja mantido, a marca de quatro milhões de contas pode ser atingida em menos de três meses.
Com os novos resultados, o valor total em custódia chegou a R$ 545 bilhões, alta de 55% na comparação com o mesmo período de 2020.
Já os investidores em renda variável, como ações e fundos de investimento imobiliário, mantiveram a trajetória de alta. E aumentou o volume de negócios diários em renda variável em 26% ante mesmo período do ano passado, em R$ 14 bilhões.
Assim, cada vez mais pessoas estão investindo em bolsa, o que é uma ótima notícia, visto que a população está tomando mais conhecimento sobre investimentos diversificados e com maiores expectativas de ganhos.
Além de mais pessoas estarem investindo, os valores médios aplicados são menores, o que mostra que pessoas com menos condições financeiras também estão ingressando no mercado de renda variável. A mediana do primeiro investimento saiu de R$ 985 em 2020 para R$ 352 agora, no menor valor histórico.
Além disso, dos 104 mil investidores que entraram em junho, o primeiro investimento de 42% deles foi de até R$ 200. Isso mostra, de uma vez por todas, que precisar de muito dinheiro para investir na bolsa é um grande mito.
Por fim, outro dado que mostra a maior diversidade de investidores é o fato de que cresceram as pessoas entre 25 e 39 anos e fora do eixo Rio-São Paulo que investem. Nesse sentido, 50% dos novos investidores têm entre 25 e 39 anos. Já os investidores da região Norte e Nordeste cresceram 575% e 486%, respectivamente, em relação à 2018, enquanto na região Sudeste a alta foi de 299% e na região Sul foi de 373%.
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