5 dicas para cortar despesas
1. Separe as despesas fixas e variáveis
O primeiro passo é analisar a divisão entre suas despesas fixas — que não dependem do nível de consumo e se mantêm constantes durante todos os meses, como conta de internet, aluguel e demais serviços por assinatura — e variáveis — que variam de acordo com o seu consumo, como conta de energia e gastos com alimentação, transporte e lazer.
Essa separação é importante porque as despesas variáveis são as que você terá maior facilidade em reduzir. Portanto, verifique dentre elas o que pode ser retirado ou reduzido. E sempre tem!
Questionamentos e análises como estas parecem ser simples, mas geralmente quase ninguém tem o hábito de fazê-las.
2. Negocie sempre que possível
Sempre peça descontos e negocie quaisquer serviços que você consome. É o caso do seu plano de internet, telefone, aluguel, televisão por assinatura, entre outros serviços.
Tire algumas horas de um dia de folga, entre em contato com as operadoras desses serviços e busque negociar os valores: os resultados lhe surpreenderão!
Isso se aplica também a serviços financeiros, como taxas bancárias, anuidade de cartão, tarifas, juros, parcelas de empréstimos e financiamentos.
Para se ter uma ideia, a média de descontos concedidos em aluguéis de imóveis é de 6,5%, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
3. Compre sempre à vista (e sempre negocie desconto)
No Brasil, 79% dos consumidores costumam parcelar suas compras. Além disso, 60% dos entrevistados em pesquisa do SPC Brasil possuem alguma prestação pendente e levarão em média nove meses para quitá-las.
Esse cenário é preocupante porque os juros pagos, principalmente no cartão de crédito, são muito altos, chegando a até 20% ao mês em caso de inadimplência. Por isso, não parcele despesas no cartão, principalmente se houver cobrança de juros: essa prática retarda a formação das suas reservas financeiras e prejudica seu controle financeiro. A ideia aqui é ganharmos com os juros, e não pagá-los!
Dessa forma, a solução é poupar e, apenas depois de dispor do valor total, comprar o que você deseja. E, nessa condição, negociar descontos!
4. Cuidado com o consumo doméstico
O consumo dentro de casa pode fazer toda a diferença. Evitar o desperdício de água, energia e alimentos faz uma grande diferença no longo prazo, um dinheiro que será essencial para compor sua reserva financeira.
Portanto, evite deixar lâmpadas acesas pela casa, feche a torneira ao escovar os dentes, não demore horas no banho e cozinhe apenas o que de fato você e sua família tem o hábito de consumir.
Outro ponto que ajuda bastante na economia é ter o hábito de se alimentar em casa e quando não for possível, em função de distância e tempo de deslocamento, priorize levar suas refeições para o trabalho. Isso gera uma economia enorme e você só conseguirá visualizar a diferença se tiver o hábito de anotar e controlar as suas despesas.
5. Organização e planejamento
Por fim, não se esqueça que para colocar em prática todas essas dicas você precisará se organizar e planejar quanto vai receber, poupar e gastar.
Bônus: economizou? aprenda a investir!
Após equilibrar seu orçamento, é importante destinar parte das suas receitas em investimentos a fim de que o dinheiro comece a trabalhar para você! Sua disciplina e foco no longo prazo serão recompensados!