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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Brasileiro sai da pobreza e acumula R$ 1,5 milhão aos 33 anos

Você quer saber qual é o segredo de Antônio? Mesmo nascendo em uma família de classe média baixa, ele conseguiu acumular um bom patrimônio ainda muito novo. Parece clichê dizer que determinação, esforço e disciplina são o caminho para chegar onde ele chegou, mas não há palavras que descrevam melhor as características necessárias. Isso, aliado aos investimentos, é uma fórmula muito poderosa.

A pessoa de quem estamos falando nasceu em uma família de classe média baixa do Rio de Janeiro, é filho de um comerciante que vivia de favor na casa dos sogros. Há algum tempo atrás, aos 33 anos, ele e sua esposa conseguiram acumular R$ 1,5 milhão apenas com seus trabalhos e investimentos.

Investir transforma vidas

Ele e sua esposa se conheceram na escola e ambos tinham vontade de crescer na vida e superar as dificuldades. Antônio entrou no curso de Ciências da Computação, uma carreira que julgava estar em um bom momento. De acordo com ele, não podia nem mesmo ter um computador nesta época.

Já a namorada queria cursar Medicina, e passou cinco anos estudando para isso, sendo que quando ele se formou ela ainda estava entrando na faculdade.

Antônio começou a trabalhar com 21 anos em um estágio que pagava R$ 350 por mês. E a partir dos 23 anos ele começou a ganhar R$ 3 mil por mês. Durante esse tempo, mesmo não ganhando tanto, ele poupava boa parte de seu dinheiro e investia em ações.

Em 2008 ele passou por uma grande provação: com a crise daquele ano, os R$ 100 mil que ele havia juntado sofreram uma grande desvalorização. E também vieram os gastos com casamento e lua de mel.

Apesar disso, ele não desistiu de investir seu dinheiro. Buscou mais conhecimento e se manteve firme nos investimentos. A partir de então, adotou cada vez mais uma estratégia de longo prazo em seus ativos. Seu retorno a partir de então, segundo ele, foi de cerca de 25% a 30%.

Poupar complemente a receita do sucesso

Ele comprou seu primeiro carro apenas com 27 anos, e não um luxuoso e caro, mas sim um carro popular. Além disso, o casal quase sempre fazia sua comida em casa e não comiam em restaurantes, de forma a controlar muito bem as despesas.

De acordo com o casal, à época da entrevista o próximo objetivo era a independência financeira, sendo que na época seus investimentos proporcionavam um rendimento de R$ 9 a R$ 10 mil por mês. O objetivo do casal era ter o dobro desse valor para parar de trabalhar.

Por fim, segundo defendeu o próprio João, depois de se livrar dos maus hábitos tudo fica mais fácil, sendo que o período inicial geralmente é o mais complicado. Ele conta que demorou oito anos para juntar seus primeiros R$ 200 mil, mas que depois as coisas ficaram cada vez mais fáceis, quando ele já tinha mais conhecimento, experiência e o poder dos juros compostos já havia se tornado maior.

Observação: os nomes foram alterados para manter o anonimato da fonte.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.

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