Todos já sabem que ter filhos é bastante caro. O custo pode chegar aos R$ 2 milhões até os 23 anos de idade, segundo o Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent). Por isso, e logo após o dia das crianças que se passou nesta semana (12), vamos falar um pouco mais sobre como economizar nos gastos com os pequenos, mas sem deixar de dar-lhes uma boa criação e atender às suas necessidades.
Antes de ter um filho, você precisa entender que a cada fase da vida dele haverá necessidades específicas para serem atendidas, e a partir de então se planejar para isso. São diversos custos, muitas vezes até mesmo custos essenciais para a vida dele, como o curso de inglês, escola, materiais, atividades de lazer paralelas à escola, roupas, hobbies, entre outras coisas, que muitas vezes pegam os pais de surpresa.
A questão aqui é que gastar com as atividades que são importantes para a formação do seu filho é essencial e por isso os gastos são inevitáveis. Mas há algumas coisas no orçamento familiar que podem ser controladas. E é sobre essas que vamos falar a seguir.
Já falamos muitas vezes que a comida fora de casa é um dos venenos para poupar dinheiro, mas se isso é verdade para os adultos, imaginem para as crianças. Não apenas isso, mas porcarias em geral são caras. Por isso, não incentive o consumo de guloseimas por parte das crianças.
Algo que pode ajudar nesse sentido é estabelecer regras, como doces apenas no final de semana, ou sair para almoçar fora somente no domingo. Além disso, as regras também podem ser aplicadas para compras em geral. Quantas vezes você não viu uma criança chorando em uma loja porque queria levar o brinquedo x? Ou você já foi a criança? Ou então o pai ou a mãe que teve que lidar com a saia justa?
Para evitar esse tipo de cena e o gasto imprevisto que vem com ela, é preciso impor limites. As crianças precisam ter a noção de que presentes são para datas festivas e que elas não ganharão um a cada vez que forem no shopping, no supermercado ou em alguma loja.
No que se refere ao supermercado, uma boa dica é deixar as crianças em casa para conseguir se concentrar melhor no que está comprando, ao menos, é claro, que elas saibam se comportar em um ambiente cheio de tentações como este. Mas é bem difícil convencê-las do que cabe ou não no orçamento.
