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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Comece bem 2022: faça sua reserva de emergência

Se você já lê essa coluna há algum tempo, já sabe que é essencial para o seu futuro poupar e investir. Mas se você apenas fizer isso sem pensar em possíveis momentos de dificuldades, poderá ter problemas. Nesse sentido, em caso de perder o emprego, ou ter alguma doença que necessita de recursos para pagar tratamentos e remédios, por exemplo, você deve ter uma fonte fácil e acessível para retirar dinheiro e cuidar das suas necessidades. Isso é o que chamamos de reserva de emergência.

Exatamente pelos fatores listados acima, ela não pode estar aplicada em ativos que tenham volatilidade, pois em função do maior grau de risco e oscilações, podem estar em um momento de baixa quando você precisar. Mas, vamos explicar melhor o que é, como fazer, e onde aplicar sua reserva de emergência.

Como constituo uma reserva de emergência

Você já entendeu que a reserva de emergência é a parcela do seu patrimônio que deve ser guardada para eventualidades. Mas como constituí-la?

O ideal é que a reserva de emergência seja suficiente para cobrir suas despesas em um período de seis meses a um ano. Afinal, você pode demorar algum tempo para recuperar um novo emprego, ou se recuperar totalmente de um problema de saúde e poder voltar à ativa. O que vale ainda mais, para quem é profissional autônomo ou empreendedor, por exemplo. Assim, se o seu custo de vida mensal médio é de R$ 2 mil, você precisará compor uma reserva entre R$ 12 mil e R$ 24 mil.

O momento de usar a reserva de emergência é o caso típico de crises como a que vivemos em 2020, em que muitas pessoas perderam suas fontes de renda ou tiveram salários reduzidos, ao mesmo tempo em que a maioria dos ativos de renda variável estavam em um mau momento. Se você não tiver dinheiro aplicado em um produto com liquidez alta, a única alternativa será realizar prejuízos, o que destrói a sua rentabilidade e a construção do seu futuro.

 

Onde aplicar a reserva de emergência?

A sua reserva deverá ser alocada em aplicações com maior liquidez — facilidade para converter um ativo em dinheiro — e mais conservadoras, ou seja, de menor risco.

Opção para a aplicação destes valores são  os investimentos pós-fixados, remunerados com base no Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), alguns exemplos são os CDB’s de liquidez diária,  Tesouro Selic e fundos DI.

Vale lembrar que hoje, com a alta da taxa Selic , o CDI remunera 9,25% a.a.

Assim, em um CDB de liquidez diária, que paga 102,25% a.a., por exemplo, você estaria recebendo 9,35% a.a., ou seja, um bom retorno levando em conta que se trata de um recurso destinado à reserva de emergência.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.