Todos os 22 participantes que entram na casa do Big Brother Brasil miram a premiação de R$ 1,5 milhão, concedida ao grande vencedor.
Contudo, diante da falta de reajustes da premiação e da alta da inflação, o poder de compra do vencedor deste ano será inferior ao de Marcelo Dourado, campeão da 10ª edição do reality há uma década. Isso porque, o valor do prêmio da atual edição segue o mesmo de 12 anos atrás: R$ 1,5 milhão.
Para que o prêmio seja equivalente ao do ano de 2010, o montante deveria ser de R$ 3 milhões, segundo levantamento da FGV-Ibre, considerando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de abril de 2010 a dezembro de 2021.
Houve uma perda particular da premiação em especial em 2015 e 2022, quando a inflação superou os 10%. Os principais vilões da inflação de 2021 foram a energia elétrica, os combustíveis e os alimentos, respondendo juntos por quase 80% do IPCA do ano.
Mas não se engane: ainda vale muito a pena participar do reality.
Na era das redes sociais e das parcerias entre influenciadores e empresas, a premiação deixou de ser apenas o dinheiro: fama, seguidores e o chamado capital reputacional podem ser a maior recompensa que um reality show pode oferecer aos participantes — e é algo que não é restrito apenas ao vencedor final.
A vencedora de 2021, Juliette Freire, faturou R$ 1,5 milhão com o prêmio, mas a popularidade conquistada com o programa resultaram em dezenas de ações publicitárias que somaram mais de R$ 45 milhões, 30 vezes a premiação do programa!
O que podemos concluir?
As lições que ficam é que a maior atratividade do programa é a exposição, e que a inflação da última década tem machucado o bolso dos brasileiros.
Aprender finanças pessoais e investir é essencial para proteger-se da inflação. A Finanças de A a Z está aqui, justamente, para ajudá-lo nisso!
