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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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O investimento de curto prazo é para você?

Qual é o tipo de investimento que você prefere fazer: de curto, médio ou longo prazo? O tempo que você deixa a sua grana aplicada influencia na rentabilidade do investimento. No entanto, o prazo ideal para a aplicação deve ser definido a partir de alguns critérios, como por exemplo, quando você precisará resgatar este recurso. A melhor forma de escolher onde aplicar seu dinheiro é ter objetivos financeiros bem definidos. Para isso, é preciso avaliar por quanto tempo você deseja guardar o dinheiro para realizar algum sonho ou meta específica. Será que é melhor investir a curto prazo? É sobre isso que vamos falar.

Quais são as características deste tipo de investimento?

Antes de fazer uma aplicação financeira, é preciso identificar o que você deseja fazer com o dinheiro. Por isso, todo investimento deve ter uma finalidade e um prazo.

Também é importante levar em consideração o seu perfil de investidor: moderado, conservador ou arrojado.

De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), há três principais “prazos” para definir os investimentos:

Curto prazo: até 2 anos; Médio prazo: de 3 a 10 anos; Longo prazo: mais de 10 anos.

Os investimentos de curto prazo são operações financeiras que duram até dois anos. Esse tipo de aplicação precisa ter alta liquidez, ou seja, poder ser resgatada a qualquer momento. Lembrando que, quando queremos uma liquidez maior, precisamos abrir mão de rentabilidades muito altas.

Os investimentos a curto prazo na renda fixa são adequados para a criação de reservas de emergência. Normalmente, são usados para quem pretende guardar dinheiro para uma proposta específica, como a compra de um carro, bancar os estudos ou para programar a viagem dos sonhos em um prazo mais curto.

O ideal é que você aplique em Certificados de Depósito Bancário (CDB) de liquidez diária, fundos de renda fixa com liquidez ou até mesmo no Tesouro Selic. Eles são recomendados para os investidores que precisam resgatar os recursos a qualquer momento.

O CDB, por exemplo, é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras, sendo alguns com a possibilidade de resgate a qualquer momento e outros apenas no vencimento. É o investidor emprestando o seu dinheiro para um banco e recebendo uma remuneração (juros) por manter o recurso na instituição.

Te apresentei algumas aplicações a curto prazo. Avalie com cautela as possibilidades apresentadas, levando em consideração o seu perfil de investidor e quais são os seus próximos objetivos a serem realizados.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.