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Finanças de A a Z

por Ana Porto

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Marcação a mercado de títulos de renda fixa começará a valer nos próximos dias

Falta um mês para a nova regra de marcação a mercado de títulos de renda fixa começar a valer. A partir de 2 de janeiro de 2023, os bancos e corretoras vão ter que divulgar, pelo menos uma vez por mês, os valores de títulos públicos (exceto Tesouro Direto), debêntures e os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio, os CRIs e CRAs, investidos diretamente pelos clientes. A mudança ocorrerá para que se adequem à nova regra instituída pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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Tire as dúvidas sobre a nova regra

Com a mudança, os bancos e corretoras deverão informar ao investidor o preço de mercado dos ativos de renda fixa. Isso quer dizer que o extrato de investimentos apresentará os valores atualizados desses ativos, de acordo com os preços pelos quais estão sendo negociados no mercado. Esse processo é chamado marcação a mercado.

Atualmente funciona da seguinte forma: a maior parte dos bancos e corretoras adaptam os preços dos investimentos de renda fixa com base na marcação na curva, que é a atualização do valor do ativo pela taxa contratada pelo investidor, no momento da aquisição do papel.

Essa mudança está acontecendo para fornecer mais padronização, liquidez e transparência no mercado de renda fixa. A única diferença para o investidor nesse momento é que agora os preços negociados no mercado dos papéis de renda fixa serão mostrados “em tela” ao investidor

A marcação a mercado é relevante caso o investidor decida vender aquele título antes do vencimento. Se carregar o título até o vencimento, nada muda e o investidor receberá a taxa contratada.

Quais são os títulos afetados?

- Títulos públicos;

- Crédito privado (CRI, CRA, Debêntures).

Quais ativos não são afetados? 

- Crédito bancário (CDB, LCI, LCA);

- Tesouro Direto (já eram regidos por essa norma. Portanto, não haverá mudanças).