instagram facebook twitter youtube whatsapp email linkedin Abrir

Finanças de A a Z

por Ana Porto

Captura-de-tela-2022-12-22-232639.png

Termina em dezembro o prazo para investir em previdência privada e reduzir a cobrança do imposto de renda

Os interessados podem aportar até 12% da renda tributável no plano de aposentadoria do tipo PGBL e o imposto de renda incidirá sobre o restante dos ganhos. Só na hora do resgate do investimento é que o leão vai recolher parte da quantia aplicada somada aos rendimentos. Em longo prazo, o percentual será menor do que as alíquotas praticadas.

Acompanhe Folha Business no Instagram

Como funciona a dedução

O PGBL (plano gerador de benefício livre) é um plano de previdência privada. Quem aposta nessa opção está em busca de uma aposentadoria mais tranquila, com uma renda extra, além daquela proporcionada pelas contribuições ao INSS. Mas também conta com a vantagem de poder deduzir até 12% do imposto de renda.

Tem gente que costuma aplicar dinheiro todo mês, porque já tem uma ideia de qual será a renda tributável ao final do ano. Aqueles que não contribuem mensalmente fazem uma média de quanto deverá ser renda e aportam 12% de uma só vez no PGBL. Se você está começando agora, peça ajuda ao seu contador para descobrir quanto deve aplicar.

Quem deixou para os últimos dias de 2022 deve ficar atento. O prazo para conseguir o benefício da dedução por meio da previdência privada termina no dia 29 de dezembro, o último dia do ano para o mercado financeiro. Aplicações feitas a partir de janeiro só irão valer para a declaração de imposto de renda de 2024.

Desconto adicional

O recolhimento do imposto de renda será feito, inicialmente, apenas sobre o restante da renda tributável. Vai um exemplo: uma pessoa com ganhos anuais de R$ 200 mil poderia deduzir até R$ 24 mil por meio de aplicações no PGBL. Dessa forma, o tributo passaria a incidir sobre o valor de R$ 176 mil, em vez de R$ 200 mil.

Na hora do resgate do investimento será feito o recolhimento de parte da quantia aplicada somada aos rendimentos. Em longo prazo, o percentual será menor do que as alíquotas praticadas pelo governo federal. Ao final de 10 anos, deverá ser de 10%. Na tabela do imposto de renda, a alíquota para quem ganha acima de R$ 4.664,68 é de 27,5%.