Por Luana Nandorf
“A mente que se abre para uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”. Você já deve ter ouvido essa frase de Albert Einstein, não é? Pois bem, é pura verdade!
Terminei em novembro de 2021, o meu primeiro ano – de 2 – do ciclo do Ibef Academy. Teoricamente, ele me proporcionaria conhecimentos dentro da área financeira e econômica, mas, como tudo na vida, ele influenciou e foi influenciado pelas mais diversas áreas e situações que passei nesse tempo.
Acredito que o fluxo correto da vida é fazer, desfazer e refazer, tanto conhecimentos, quanto crenças e atitudes, e é sobre isso que quero tratar aqui, sobre este ciclo: o que pude rever, reafirmar, descobrir ou mudar.
De tudo o que foi discutido, quero hoje me prender ao que mais ficou latente na minha cabeça: os valores morais. Nunca havia me questionado quais realmente são os meus valores. Vivia uma repetição do “Top 10” que a humanidade usa sem quaisquer pensamentos críticos sobre lealdade, transparência, respeito, honestidade, humildade, e por aí vai…
Valores morais são princípios, preceitos, regras morais ou sociais que, transmitidas de uma pessoa, sociedade, grupo ou cultura, para outras, guiam as ações dos indivíduos.
Desde a entrevista, fui apresentada aos valores do Ibef Academy: responsabilidade individual, propriedade privada, ética e liberdade individual/econômica. Sabe o que acabei percebendo? Não é necessário proclamar uma longa lista com nomes bonitos se não agirmos de acordo com ela. Agir dentro dos parâmetros de poucos valores tem valor maior.
Você já fez o exercício de se questionar “quais são realmente os meus valores?” Pois sugiro que faça. A cada valor que aplicar a si mesmo, pense se ele realmente não é condicional ou apenas para manter seu discurso bonito.
Após minha entrevista e nos diversos debates que tive, e sempre com essa pergunta em mente, percebi que meus valores essenciais hoje são: liberdade, responsabilidade e ética. Poucos, mas grandes, ao mesmo tempo. São eles que norteiam as minhas atitudes atualmente. Não posso me dizer livre se não me responsabilizo pelas minhas ações ou omissões, e não posso me dizer livre/liberal e responsável, se não respeito os direitos e a liberdade do outro, agindo com ética. Se somente isso me fosse agregado nos 10 meses que se passaram, já valeria por tudo.
Nós, brasileiros, — e falo pela minha cultura local — temos a tradição de ter muitas normas, leis, valores e padrões, mas vivemos respeitando alguns poucos desses, e, na maioria, infringindo-os. Pense com cuidado: quais são os princípios, preceitos e regras que hoje lhe guiam? Quais delas são inegociáveis?
“Falsos valores e palavras ilusórias: são estes os piores monstros para os mortais; longamente e à espera, dorme neles a fatalidade” – Friedrich Nietzsche.