Maio 2021
18
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Maio 2021
18
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Fundamentos dos fundos de recebíveis

Os fundos de recebíveis, ou fundos de papel, são aqueles que investem em títulos dentro do setor imobiliário. Geralmente, eles são remunerados de acordo com o CDI ou outros indexadores de renda fixa. Eles investem em aplicações como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), emitidos por empresas não financeiras como forma de financiar atividades imobiliárias, além de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Hipotecárias (LH).

Dessa forma, nos últimos anos alguns podem ter desempenhado um pouco abaixo em função das baixas taxas de juros, com a Selic atingindo 2% a.a. em agosto de 2020. Porém, com o início do ciclo de alta em março deste ano, sendo definida a taxa básica de juros na última reunião em 3,5% a.a., as perspectivas são de que 2021 finalize com a Selic em 5,5%, de acordo com as estimativas do BTG Pactual. Com isso, no curto e no médio prazo, há perspectivas otimistas para os fundos de recebíveis, que tendem a ser beneficiados por estas elevações. Assim, há um potencial de elevação da taxa nominal de distribuição de rendimentos até o final do ano.

O mercado já demonstra passos neste caminho. O segmento foi responsável por mais da metade da captação total (54%), com os galpões logísticos em segundo lugar (12%) e os fundos de fundos em terceiro (11%), entre outros.

Além disso, os fundos imobiliários em geral possuíam uma oferta-base de R$ 10 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021, mas o valor efetivamente captado foi de R$ 9,2 bilhões, em patamar inferior. Porém, ao considerar apenas os fundos de recebíveis, os valores captados foram maiores do que os pretendidos, ou seja, a demanda foi superior à oferta, como podemos ver no gráfico ao lado.

Por fim, vale ressaltar que o dividend yield médio dos fundos de recebíveis inseridos no IFIX está em 8,4% atualmente.

11ª Emissão do FEXC11

Para absorver esta demanda, um dos fundos que está emitindo novas cotas é o BTG Pactual Fundo de CRI – FII (FEXC11). Este foi um dos primeiros fundos de CRI a entrarem no mercado, dispondo de grande experiência e expertise. Agora, inicia sua 11ª emissão, a ICVM 400, com foco em pulverizar sua base de cotistas e aumentar a liquidez no mercado secundário.

O fundo é gerido pelo BTG Pactual, com mais de 33 especialistas da área, premiados como o melhor time de gestão do setor. A rentabilidade alvo que o BTG toma por base é um dividend yield de 9% a.a., sendo que atualmente está em 13% a.a. O investimento mínimo é de duas cotas, precificadas em R$ 92,67 cada. Além disso, hoje (18), até às 16h, é o último dia para reservas.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas