Maio 2021
27
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

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Tiago Pessotti
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Agenda de concessões

Apenas os 28 ativos leiloados em abril já arrecadaram R$ 10 bilhões. Além disso, com a permanência dessas ações ao longo de 2021, esse valor deve chegar a R$ 56,3 bilhões.

“Teremos a privatização do porto do Espírito Santo, a nova concessão da rodovia Presidente Dutra, o encaminhando para o TCU do material para a concessão do sistema rodoviário entre Rio de Janeiro e Governador Valadares, estão terminando terminando o processo do Aeroporto de Viracopos e mais 16 aeroportos no ano que vem”, citou o Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas ontem (26), na CEO Conference 2021, evento organizado pelo BTG Pactual.

Segundo o Ministro, a “meta é deixar R$ 260 bilhões de investimentos contratados até o final do ano que vem”. Até o momento, foram contratados R$ 48 bilhões em novos investimentos, que devem ser aplicados nos próximos 35 anos.

Mesmo com um volume de investidores estrangeiros abaixo das expectativas, Tarcísio destacou que estão sendo tomadas medidas para garantir a atratividade externa, como formas de mitigação de risco de câmbio nos contratos e outras garantias. Como exemplo de efeitos da alteração, ele afirmou que a participação das ferrovias na nossa matriz de transporte deve subir de 20% para cerca de 35%, dentro de um setor resiliente e que tem se saído bem inclusive na crise.

Influência na Cosan

Com os investimentos massivos em infraestrutura e as concessões, empresas privadas do setor devem ganhar mercado e receita, auxiliando no desenvolvimento do setor por meio de investimentos diretos. A Cosan atua no setor de combustíveis e de infraestrutura ferroviária, contando com quatro subsidiárias: a Raízen, segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, a Compass, que atua na exploração de gás natural, a Moove, que produz e distribui produtos da marca Mobil, como lubrificantes, e a Rumo, do setor de transporte ferroviário.

A Raízen, principalmente, por estar exposta ao mercado de energia e gás, com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis e geração de energia, pode ser uma das principais beneficiadas pelos planos de concessões e modernização da infraestrutura brasileira. “O Brasil está se tornando cada vez mais competitivo da porteira para fora. É o setor do presente e certamente vai continuar sendo o setor do futuro”, frisou Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan, também na CEO Conference.

A empresa é uma das que mais se destaca tendo em vista que está exposta a quase todas as subáreas dentro do setor de logística, tendo em vista as suas quatro subsidiárias, diversificando dentro de um setor que passa por um bom momento nacionalmente.

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