Jun 2021
2
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Jun 2021
2
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Ações

Carteira 10SIM

Em maio, a carteira 10SIM teve uma valorização de +8,8%, contra +6,2% do Ibovespa e +6,2% do IBRX-50. Já a rentabilidade acumulada desde outubro de 2009 está em 331%, frente aos 105% do Ibovespa e 148% do IBX50.

Uma das empresas que estão na carteira é a Vale (VALE3) em função dos retornos de caixa relevantes para 2021 que o BTG enxerga, com um dividend yield projetado em 15%, considerando ainda que a Vale deve se beneficiar mesmo com uma queda nos preços do minério.

A Hapvida também está na carteira, com uma tese voltada para o potencial de novas fusões e aquisições que devem vir pela frente, com destaque para a fusão com a GNDI. Já a Gerdau deve se beneficiar do provável aumento da demanda por aços longos e da maior lucratividade de operações nos EUA em função do pacote de infraestrutura do governo Biden. Já o Bradesco fornece uma participação na recuperação do setor bancário, ainda com as taxas de juros em ciclo de alta. E a Renner estaria posicionada para surfar a recuperação do varejo presencial.

Ainda, a BR Distribuidora (BRDT3) deve se beneficiar da recuperação econômica, assim como a Totvs (TOTS3), que está muito relacionada ao desempenho da economia geral, e a CCR (CCRO3) é avaliada pelo BTG como bem posicionada para surfar o bom momento de logística e transportes, com forte apetite para os próximos leilões.

Em relação à Oi (OIBR3), o BTG vê perspectivas de valorização após o anúncio dos termos da proposta do fundo de infraestrutura do BTG Pactual para comprar a empresa de infraestrutura da Oi. E, no caso da Eletrobras (ELET6), a tese está voltada para impactos positivos caso a MP 1031, que viabiliza a privatização da empresa, seja aprovada até o final do mês

Carteira de small caps

Em relação a carteira de small caps, por tratarem-se de empresas menores, a valorização tende a ser mais intensa devido ao alto potencial de crescimento. Desde outubro de 2009, a rentabilidade acumulada é de 2.743%, frente a 173% do Índice SMLL e 107% do Ibovespa. Já em maio, a carteira BTG SMLL valorizou +8,4%, contra alta de +6,3% do Índice SMLL e +6,2% do Ibovespa.

Além da Oi, as outras quatro empresas escolhidas para o próximo mês são: Lavvi (LAVV3), que tem conseguido adquirir terrenos em condições atrativas, assim como repassar o aumento dos custos de construção; Orizon (ORVR3), que tem uma oportunidade de crescimento relevante devido ao plano de recuperação judicial da Estre; Santos Brasil (STBP3), que se beneficia de um bom momento da indústria global de transporte de contêineres com a recuperação dos volumes; e, por fim, a 3R Petroleum (RRRP3), que simboliza o renascimento dos ativos petrolíferos onshore e em águas rasas, sendo a única empresa listada no segmento já que a Petrobras atua na geração de valor em águas profundas e ultraprofundas e sendo uma das mais baratas do setor na América Latina.

Carteira de fundos imobiliários

Por fim, a carteira de fundos imobiliários apresenta um dividend yield anualizado de 6,8% e projeção para os próximos 12 meses de 6,7%, enquanto as cotas dos fundos negociam em média com desconto de 8% em relação aos seus valores patrimoniais. Além disso, teve um ganho de capital de 14,11% desde 2019, enquanto o IFIX registrou uma alta de 7,24% no mesmo período.

Para junho, a carteira do BTG aponta uma alocação de 32,5% do portfólio em recebíveis, sejam eles: FII RBR Rendimento High Grade (RBRR11), BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11) e FII Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11).

Além disso, 27,5% da carteira estão em fundos de galpões logísticos, como XP Log FII (XPLG11), Vinci Logística FII (VILG11) e HSI Logística FII (HSLG11). Ainda, os fundos híbridos, distribuídos entre FII RBR Properties (RBRP11) e Santander Renda de Aluguéis FII (SARE11) representam 15% do portfólio. E, por fim, os fundos de lajes corporativas ficam com 15%, alocados entre FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) e CSHG Real Estate FII (HGRE11).

Para saber mais sobre a tese e os fundamentos por trás dos ativos recomendados nas carteiras, confira o site da Apex News.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas