O Ibovespa fechou a semana com +3,56%, aos 130.125 pontos, em sua máxima histórica de fechamento. Já o IFIX teve alta de +0,57% no mesmo período. O dólar caiu -3,5% na semana frente ao real e os juros futuros caíram -2,20% com maior otimismo do cenário geral. Dow Jones e Nasdaq fecham com +0,62% e +0,45% respectivamente, enquanto o treasury de dez anos cai -0,51%.
O Ibovespa em alta reflete os dados positivos do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que veio em 1,2%, acima do esperado pelo mercado (0,9%), totalizando R$ 2,048 trilhões. Com o resultado, as perdas da pandemia no PIB foram zeradas e as projeções para o ano foram revisadas para cima. Além disso, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,291 bilhões em maio e representou avanço de 29,4% ante o mesmo período de 2020, recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989, e acima da expectativa do mercado.
Apesar da alta recente, vale sempre lembrar que, para dar continuidade ao cenário de alta, é necessário que a campanha de vacinação continue acelerando, diminuindo os impactos da pandemia sobre a economia. Além disso, um cenário político estável e as mudanças estruturais por meio das reformas são pontos a se atentar.
Além disso, os Índices dos Gerentes de Compras de manufaturas, serviços e composto de maio voltaram a subir, ficando em 53,7, 48,3 e 42,9 pontos e sinalizando aumento de ritmo da economia. Já a produção Industrial referente ao mês de abril recuou -1,3% na comparação mensal e 34,7% na comparação anual, ante projeção de -0,1% e 36,9% do mercado, respectivamente.
O saldo líquido do investidor estrangeiro na bolsa brasileira ficou em R$ 12,2 bilhões em maio, resultado de R$ 347,82 bilhões em compras e R$ 335,62 bilhões em vendas, conforme informações divulgadas hoje pela B3.
A economia americana criou 559 mil empregos em maio, levemente abaixo do esperado pelo mercado, de 650 mil, com a taxa de desemprego em maio nos EUA caindo de 6,1% para 5,8%, abaixo do esperado pelo mercado, de 5,9%. Ainda, o Índice dos Gerentes de Compras de manufatura (ISM) de maio teve nova alta no país, em 61,2 pontos.
As Vendas no Varejo na zona do euro em abril tiveram queda mensal de 3,1% e alta anual de 23,9%, abaixo das expectativas de -1,2% e 25,5%, respectivamente. E o índice de preços ao consumidor por lá teve alta mensal de 0,2% em maio e anual 2%, em linha com o esperado. Por fim, o índice de preços ao produtor subiu 1% no mês e 7,6% no ano, acima do esperado, de 0,9% e 7,6%, respectivamente.
E na China, o índice dos gerentes de compras de serviços não manufatureiro em maio ficou estável em 55,2 pontos, e o de manufatura, também estável, em 51 pontos, sinalizando que a economia mantém o ritmo.
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