O setor educacional foi penalizado pela pandemia, com a perda de alunos, redução de mensalidades e a inutilização da estrutura. Por outro lado, a modalidade de Ensino a Distância cresceu, podendo gerar oportunidades para players com receita mais atrelada ao segmento.
Vale destacar ainda que o momento de retomada e a imunização completa da população podem ser gatilhos relevantes para o setor.
O ano de 2021 foi desafiador para o setor em função, principalmente, da dinâmica difícil para o segmento presencial e pela incerteza sobre o próximo ciclo de admissão.
Nesse sentido, levantamento da Editora do Brasil de junho de 2020 apontou que a maioria das escolas particulares do país afirmava ter perdido mais de 10% dos estudantes durante a pandemia da Covid-19 até aquele momento. A faixa mais atingida foi a educação infantil, que abarca crianças de 0 a 5 anos.
Além disso, 60,1% afirmaram ter perdido mais de 10% das matrículas, 19,7% perderam mais de 30% dos alunos e apenas 9,6% responderam não ter perdido nenhum deles.
Mas este não foi o único problema, é natural que em momento como este a inadimplência aumente, assim como os descontos concedidos em mensalidades. Nesse sentido, muitos docentes tiveram de ser demitidos pelas instituições, o equivalente a 300 mil, de acordo com estimativa da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep).
No ensino superior, avalia-se que há um “acúmulo” de potenciais alunos no segmento presencial aguardando o fim da pandemia para se matricularem em um curso. Esse cenário de demanda reprimida pode ser um indicativo de uma retomada do setor, assim como o avanço da vacinação e o fim da pandemia podem ser um importante gatilho, impulsionando o momento da indústria.
Ainda há o fator de expansão da modalidade de Ensino a Distância (EAD), no qual diversas empresas educacionais listadas em bolsa possuem participação.
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