Uma estratégia para investir sem se preocupar com estudar especificamente cada ativo é por meio de fundos. Nesse sentido, a gestora Vinci Partners está realizando a 1ª emissão de cotas do Vinci Água e Saneamento Strategy FIP IE. Ele se propõe a investir no setor de água e saneamento básico, em resíduos sólidos e líquidos, dentre outros, com retorno alvo de 16% a 20% a.a. líquido de despesas e encargos.
O fundo é fechado, tendo captações apenas por certo período de tempo, após o qual não é possível alocar recursos nele. O encerramento do período de reserva de cotas do FIP será nesta quinta-feira (15/07).
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O setor de água e saneamento no Brasil hoje é pouco coberto, com 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgoto e 35 milhões sem acesso à água tratada. Ou seja, trata-se de um espaço de mercado para ingressar no setor.
O Novo Marco do Saneamento, que já foi aprovado e deve facilitar o processo de investimento desses novos players, tanto por meio de metas de universalização quanto por meio de concessões dos serviços à iniciativa privada. Com isso, os contratos de concessão estão cada vez mais robustos e baseados em estudos rigorosos de viabilidade econômica.
Entre as metas, está o investimento de cerca de R$ 700 bilhões no setor para universalizar os serviços até 2033. Para alcançar a meta de universalização, ainda, será necessário construir 212 mil km de rede de água e 289 mil km para esgotos no mesmo período. Assim, com a incapacidade do governo de promover os resultados necessários, o setor privado deve sair ganhando com licitações para a contratação de seus serviços, ganhando market share, ou seja, participação no mercado.
A Vinci Partners, gestora do FIP, tem um total de R$ 55 bilhões em ativos sob gestão, de acordo com dados de março de 2021, com um crescimento médio de 35% ao ano desde sua fundação, em 2009. Além disso, ela possui alta expertise em investimentos em infraestrutura. O gestor José Guilherme Souza, sócio da Vinci Partners e Head de Infraestrutura, trabalhou com private equity e foi membro do conselho de administração da Celpa e da Cecrisa, além de conselheiro de administração do Grupo CBO e da transmissora Lest.
Os investimentos do fundo serão em ações, bônus de subscrição, debêntures ou outros títulos de sociedades anônimas que desenvolvam novos projetos de infraestrutura. Já os setores de atuação são energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação, dentre outros. O FIP ainda terá influência nos processos de tomada de decisão da sociedade que receberá seu investimento, interferindo na definição de sua política estratégica.
Por fim, haverá duas formas de integralização: a oferta de classe C, feita em moeda corrente nacional mediante chamada de capital, e de classe D, por meio da integralização com recursos decorrentes da amortização de cotas do FIC-FIRF.
O valor total da oferta será de até R$ 500.000.000,00, com captação mínima de R$ 100.000.000,00 e preço unitário de R$ 100,00 por cota. Por fim, o público alvo serão investidores qualificados.
Para saber mais sobre a oferta, basta acessar o site da Apex News.
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