Ago 2021
3
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Ago 2021
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Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Vendas do varejo em alta

De maneira geral, o varejo tem se saído bem. As vendas do varejo restrito subiram 1,4% em maio na comparação com abril e 16,0% na comparação anual, embora abaixo das expectativas do mercado.

No varejo restrito, entre 8 atividades, 7 apresentaram alta, com o destaque sendo o segmento de tecidos, vestuário e calçados, que subiram 16,8%, após avançar 6,2% em abril, como um reflexo da reabertura gradual da economia.

Mas e o varejo presencial?

Com o impulso da flexibilização das restrições de mobilidade social e com a nova rodada de auxílio emergencial, os subgrupos do varejo fora de casa, que envolve combustíveis, tecidos e vestuário, material de escritório e informática, veículos, motos e peças, retornaram ao patamar pré-pandemia.

Durante a pandemia, o destaque havia sido para o varejo residencial, relacionado à hiper e supermercados, móveis e eletrodomésticos, artigos de uso pessoal, farmacêuticos e perfumaria, livros e jornais e material de construção. Nesse sentido, ações de varejo digital/online mais do que dobraram de preço em bolsa durante a Covid-19, como a Magazine Luiza (MGLU3) e a Via Varejo (VVAR3).

Porém, agora o movimento se inverteu. Com a reabertura, já é observada uma forte tendência de alta nos grupos relacionados ao varejo de segunda necessidade (fora de casa), como vestuário, informática, dentre outros.

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostrou esse movimento de aceleração em segmentos voltados para a reabertura e um leve recuo para o residencial. Ele mostrou uma alta de 1,1% em junho em relação ao mês anterior. O destaque foi para o segmento de tecidos, vestuários, calçados e acessórios, que subiu expressivos 30,9%, impulsionando os resultados positivos do índice.

Por fim, o cenário é reforçado pelo fato de as vendas no comércio físico brasileiro já terem crescido 10,1% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados também do Serasa. O crescimento foi o maior na comparação semestral desde 2010.

Essa coluna tem como único propósito fornecer informações e não constitui ou deve ser interpretada como uma oferta, solicitação ou recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócio específica. Possui finalidade meramente informativa, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.

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