O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (20), mas ainda assim acumulou perdas de 2,59% em uma semana de inseguranças políticas e internacionais. Já o dólar subiu 2,70% na semana, aos R$ 5,38. Já o IFIX caiu 1,30% na semana, fechando a sexta-feira aos 2.705 pontos.
Nos Estados Unidos, o Nasdaq 100 fechou a semana praticamente na estabilidade, enquanto o Dow Jones caiu -1,05%.
A economia da China avançou 6,4% em julho sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto os analistas esperavam aumento de 7,8% depois da produção ter avançado 8,3% em junho. Além disso, pressões regulatórias no país geraram queda no preço das commodities.
Após 20 anos no Afeganistão, os Estado Unidos retiraram suas tropas do Afeganistão, movimento que se seguiu pela tomada do Talibã. A volta do grupo fundamentalista islâmico que controlou o Afeganistão entre 1996 e 2001 gerou algumas tensões geopolíticas.
Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram para mínima em 17 meses. O indicador representa um crescimento robusto do emprego, embora o aumento das infecções por Covid-19 represente um risco para a recuperação do mercado de trabalho. Nesse aspecto, ainda, há alguns temores sobre a disseminação da variante delta.
As preocupações fiscais fazem preço no cenário nacional. Há inseguranças, mais uma vez, em relação à quebra do teto de gastos. Além disso, a projeção da Selic subiu para 7,05% em 2021, com a inflação acima de 7% neste ano. A mudança vem na esteira da sinalização de apertos do Banco Central (BC) para que as projeções de inflação fiquem na meta.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,30% no 2º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o mês de junho, a alta foi de 1,20% em relação a maio e de 10,1% na comparação com junho de 2021.
O IGP-10 acumula alta de 32,84% para 12 meses, segundo projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o índice mostrou inflação de 16,88% no ano. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Produtor Amplo registrou alta de 1,29% em agosto, após deflação de 0,07% em julho.
As vendas no varejo avançam 7,2% em julho, segundo o ICVA. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, teve avanço de 21,6%.
O índice de evolução do nível de produção industrial cresceu 1,7 ponto em relação a junho e fechou em 53,7 pontos. Os empresários esperam aumento da demanda e das exportações e, consequentemente, do número de trabalhadores e da compra de matérias primas.
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