Out 2021
5
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Out 2021
5
Tiago Pessotti
MERCADO DIÁRIO

porTiago Pessotti

Vamos aos dados

Um dos destaques foi a China, conforme já mencionado. O PMI (Índice de Gerentes de Compras) de manufaturas no país teve queda em setembro, saindo de 50,1 para 49,6 pontos. Já o PMI de serviços (“non-manufacturing “) teve alta, de 47,5 para 53,2. O PMI industrial, por sua vez, subiu de 49,2 em agosto para 50 em setembro, na primira alta dentro de um intervalo de três meses. Vale ressaltar que neste indicador, os números acima de 50 mostram que a atividade daquele setor está em expansão, enquanto abaixo disso indica contração.

Mas não só a China teve uma agenda de indicadores agitada. Na zona do euro foi divulgado o índice de preço ao consumidor (CPI), ou seja, um dos indicadores que medem a inflação. Este mostrou alta de 3,4% em setembro, acima das expectativas de alta de 3,3% e também acima da elevação de 3% em agosto. Já o PMI industrial da região viu uma queda, saindo de 61,4 em agosto para 58,6 em setembro.

A inflação americana, que é medida pelo PCE (Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal), indicador que exclui alimentação e combustíveis, subiu 0,3% em setembro, acima do consenso de mercado de 0,2% e no mesmo patamar da leitura anterior, de agosto.

O ISM Industrial surpreendeu positivamente, ao indicar o fortalecimento da produção, com a manutenção em nível elevado dos novos pedidos, em 66,7 pontos. Na comparação com setembro do ano passado, o indicador acumulou alta de 3,6%, em linha com as expectativas do mercado.

Portanto, de maneira geral, embora os indicadores tenham sido mistos, muitos dados vieram acima das expectativas, o que pode ser um sinal positivo para a atividade econômica.

Destaque da última semana: risco de shutdown nos EUA

Em primeiro lugar cabe esclarecer o que é shutdown: a suspensão abrupta dos serviços federais em função da não aprovalção do orçamento do ano fiscal. Com isso, o governo passa a não poder mais se comprometer com gasto algum, levando a um congelamento dos serviços e atividades do governo até a aprovação do orçamento.

Neste caso, os EUA estavam correndo o risco de viver esta situação, mas o Senado e Congresso do país aprovaram um projeto para evitar paralisação do governo. Foi aprovado um projeto de lei de curto prazo para manter o governo em execução até o dia 3 de dezembro. Mas no acordo não foi votado um aumento do limite da dívida americana, uma espécie de “teto”, permanecendo o impasse que deve voltar a entrar no radar até o final do ano.

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