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Lula pode adiantar nome do Ministro da Economia para acalmar mercado financeiro
Enquanto torcedores estão animados com as partidas dos jogos da Copa do Mundo, a agenda econômica brasileira se concentra nos desdobramentos da PEC da Transição, que foi protocolada no Senado Federal na última segunda-feira (28). Também está no radar a definição do time que vai compor a equipe econômica nos próximos quatro anos. A versão protocolada da PEC é tema de discussão durante semanas pelo mercado financeiro, por especialistas, deputados e senadores por conta do espaço fiscal de quase R$ 200 bilhões fora do teto de gastos para que o presidente eleito possa cumprir o que prometeu durante a campanha presidencial. O texto também retira o Bolsa Família do plano fiscal.
Com forte influência no cenário político do Brasil, o Ibovespa fechou a terça-feira (29) com alta de 1,96% e o dólar comercial em baixa com 1,46%, chegando a R$ 5,28.
Outro fator que deve movimentar o mercado nos próximos dias é a definição do nome dos ministros, inclusive o de quem vai substituir o atual ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ainda não está definido, mas o presidente eleito Lula começou a pautar Fernando Haddad (PT) para assumir este cargo.
O ex-ministro da Educação não é o predileto do mercado financeiro, sobretudo porque a figura dele está associada a políticas econômicas petistas e a um perfil mais político, e não técnico – como era esperado. No entanto, o mercado está começando a aceitar este nome.
Nos últimos dias, os nomes de Pérsio Arida e Pedro Malan estão sendo colocados para equilibrar a cena política e compor o time do governo em 2023.
Os dois nomes fizeram parte da equipe de implementação do Plano Real. Enquanto Pérsio foi ex-presidente do Banco Central e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Malan foi ministro da Fazenda por dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
O destaque deste início de semana vai para a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O mercado de trabalho no Brasil registrou saldo positivo de 159.454 carteiras assinadas em outubro, mas o número veio abaixo do esperado. As projeções apontavam para a criação de 238 mil vagas.
Este é mais um sinal que a economia está perdendo força. Vale destacar que essa desaceleração já era esperada. Uma das razões que contribuem para este cenário é que a taxa de juros está em níveis bastante restritos.
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