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MERCADO DIÁRIO

por Tiago Pessotti

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Os melhores fundos imobiliários de 2021

Na média, a indústria de Fundos Imobiliários apresentou uma queda na valorização das cotas em 2021: 2,28%, de acordo com o Ifix, que mede o desempenho dos principais FII negociados na B3. Porém, houve diversas oportunidades neste segmento também: cerca de 40% dos FII tiveram desempenho positivo no ano.

O que subiu e o que caiu?

Os fundos de papel (recebíveis imobiliários), que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e outros títulos de renda fixa relacionados ao mercado imobiliário, se destacaram, pois os ativos desses fundos se beneficiam da alta de juros e da inflação, em virtude da indexação da receita deles. Na contramão, fundos de lajes corporativas, de shoppings e fundos de fundos (fundos imobiliários que investem em outros fundos imobiliários, de diferentes segmentos), sofreram com medidas sanitárias de combate à pandemia e aumento na taxa de juros, que tendem a prejudicar o varejo. Os fundos de recebíveis performaram 11,01% no ano, e os de agribusiness, ligados ao agronegócio, 2,58%. Enquanto isso, os de logística, shoppings, tijolos e fundos de fundos caíram, respectivamente, - 6,65, - 7,73%, - 7,90 e - 13,04% Como se vê na imagem anexa, o pagamento de dividendos proporcionalmente alto dos piores FIIs do ano ocorreu, justamente, porque houve uma grande desvalorização na cota deles.

Os piores FIIs: Oportunidade a vista?

Como se vê na imagem anexa, os piores Fiis foram justamente os de tijolo, ligados a lajes corporativas, shopping center (ligado quanto ao aumento da Selic e percepção de dificuldade para o varejo em 2022) e também um fundo de hotel, que sofreu muito com a pandemia da Covid-19 ainda em 2021. Essa desvalorização de FIIs em alguns segmentos abre, inclusive, uma oportunidade de entrada para aqueles investidores que aportarem em bons fundos que hoje estão descontados. Para tanto, é importante estar bem assessorado e embasado para a melhor tomada de decisão!   Atenção: Esse texto tem cunho meramente informativo, não configurando análise de valores mobiliários nos termos da Instrução CVM Nº 598, e não tendo como objetivo a consultoria, oferta, solicitação de oferta e/ou recomendação para a compra ou venda de qualquer investimento e/ou produto específico.