Teremos uma nova greve dos caminhoneiros?
Em 2018, os caminhoneiros provocaram uma greve que parou o país por 12 dias com impacto financeiro estimado em perdas de R$15,9 bilhões. Agora, com o aumento de combustíveis presenciado atualmente, entidades representativas como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) , se reuniram na última segunda-feira (14) para discutir uma possível paralisação geral, com algumas lideranças, como Wanderlei Alves, o Dedeco, dizendo que há 95% de chances de haver uma paralisação.
Para Luan Sperandio, editor-chefe da Apex Partners e colunista Data Business, o conjunto de fatores que levaram à greve de 2018, não são os mesmos de agora. A melhor relação da categoria com o Governo Bolsonaro e Ministério da Infraestrutura, aliado a falta de consenso entre as lideranças do movimento e aumento da inteligência dos órgãos de controle estão entre os fatores que tornam um movimento estrutural, como ocorrido em 2018, menos provável.