Luma recebe aporte de R$ 2 mi em captação liderada pela Apex Partners
Imóveis na capital capixaba valorizaram 4,0% contra média de 0,4% do restante do país, de acordo com relatório do BTG Pactual do mês de outubro com base em pesquisa da Fipe/Zap. Mas por que Vitória cresceu mais do que o restante do país? Para Luiz Henrique Stanger, corretor de imóveis de alto padrão, “os espaços estão acabando”.
De acordo com Stanger, “as permutas estão ficando muito caras, e portanto as construtoras estão repassando esses custos aos clientes”. Ele acredita que isso é consequência do fato de Vitória ser uma ilha e ter escassez de terrenos e áreas aptas para construir.
Para ele, a cidade agora precisa escolher entre dois caminhos: “ou o PDU (Plano Diretor Urbano, lei que impõe regras e limites para edificações na cidade) restringe o crescimento com o pretexto de evitar mais trânsito, ou nos tornamos uma Nova York verticalizando cada vez mais”. Stanger defende o segundo modelo, e acredita que as construtoras poderiam pagar um valor extra para construir imóveis muito altos e verticalizar a cidade.
Para o corretor, quando o PDU restringe o crescimento, ele supervaloriza artificialmente os preços com as restrições e empurra a população para regiões periféricas, já que torna mais escassos os espaços para morar na capital.
A despeito da lenta retomada que estávamos acompanhando da economia, um dos setores mais importantes e tradicionais do mercado está mostrando bastante força– e é um termômetro importante para entender as próximas expectativas.
Desde 2013 a construção civil estava em recessão, apresentando queda de crescimento por 11 trimestres consecutivos. Indo a reboque do melhor ambiente de negócios que se instalou no país com o novo direcionamento da política econômica, pautada nas reformas estruturantes e controle da inflação, os juros tiveram condições de cairem para patamares históricos, atualmente em 5% (SELIC), podendo caminhar até 4% em 2020.
O mercado imobiliário sempre andou juntamente as quedas de juros, pela forma como a indústria e os clientes dos setores se financiam, mas agora, com este ambiente bem fundamentado, o setor deixa a recessão no ultimo trimestre e começa a dar o tom de quão robusta será a retomada.
Alguns sinais como captações relevantes por meio do mercado de capitais das construtoras e incorporadoras da bolsa, subscrições e aumentos de capitais dos Fundos Imobiliários, com demandas superando muito a oferta e os volumes de compra de aço da indústria já apontando para cima nos faz crer que estamos em uma janela de oportunidade única para o setor.
*Por Tiago Pessotti, Agente Autônomo de Investimentos sócio da APX Investimentos/BTG Pactual
Com a queda da taxa de juros para 5,0% no Brasil, investidores foram pressionados a entrar em ativos de renda variável como ações e fundos imobiliários. Veja abaixo como reduzir os riscos desse tipo de investimento.
Ao compor seu portfólio, considere fundos multimercados. Esses fundos podem atuar internacionalmente e se posiconar tanto em ações (sejam brasileiras, europeias ou americanas) quanto em juros, commodities (ouro, petróleo, trigo) e títulos do tesouro de diversos países. Isso siginfica que os gestores podem tirar proveito dos ciclos de crescimento e retração econômica de diversos países– e auferir retornos com tudo isso. Assim, essa categoria de fundos dá mais liberdade para a adoção de estratégias envolvendo ativos de naturezas distintas, mantendo o risco sob controle.
Ao escolher fundos de ações brasileiras, considere também fundos denominados Long Biased. Esse fundos podem se posicionar a favor ou contra a Bolsa (estarem comprados ou vendidos) e ter até um pezinho em mercados internacionais (de 20% a 40% em alguns casos.)
Os Fundos Imobiliários apresentaram o maior crescimento em número de investidores em 2019. O motivo? Eles possuem volatilidade (subidas e quedas) menor do que as ações devido ao fato de estarem lastreados em imóveis. Além disso, distribuem dividendos mensalmente. Devido a esses fatores, os FII’s são uma opção considerável para quem está fazendo a transição de renda fixa para renda variável.
Calma. Um dos principais fatores que levam investidores de renda variável a ter prejuizo é o desespero. Ter resultados negativos é completamente normal por algum tempo. Então, não venda tudo na primeira baixa significativa. Na Bolsa de valores, mesmo empresas com resultados sólidos podem sofrer com oscilações negativas de curto prazo.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória