Conheça a startup capixaba premiada como melhor da América Latina
Lucas Carvalheira, empresário recifense, trouxe para o Espírito Santo a marca da maior escola técnica do Brasil como solução para quem deseja se qualificar para entrar no mercado de trabalho. Após abrir sua primeira unidade na Serra e estruturar a unidade de Vila Velha, Carvalheira e seus sócios agora planejam expandir para Vitória e Cariacica. Ele conta que apesar do mercado capixaba ser receptivo, existem entraves burocráticos no ambiente de negócios. Fomos conhecer o empreendimento e descobrir os desafios do pernambucano nas terras capixabas.
5000 alunos e 400 colaboradores. Esses são os ambiciosos números que o Grau Técnico pretende alcançar no Espírito Santo, conta Lucas Carvalheira, sócio da escola técnica. Em Recife, sua terra natal, Carvalheira buscou um caminho fora da carteira assinada e se tornou o primeiro empreendedor da família. Ele começou como franqueado do Grau Técnico e em dois anos se tornou sócio e gestor da operação em Natal, Rio Grande do Norte. Foi em Natal que equipe do Grau decidiu trazer a marca para o Espírito Santo.
Em terras capixabas, os sócios encontraram solo fértil. Carvalheira conta que os cursos técnicos são a maneira mais ágil e segura de entrar no mercado de trabalho, mas ainda existem preconceitos. “Em países como a Alemanha, 50% dos estudantes que se formam no ensino médio buscam o ensino técnico, o qual é visto como uma opção que gera mais emprego e resultado pro aluno do que a universidade, e em menor tempo. No Brasil esse percentual é bem menor”, explica o empresário.
“Nós buscamos a formação de um profissional qualificado para estar empregado assim que se forma no Grau. Por isso, temos laboratórios altamente equipados, aulas de informática em todos os cursos além de um centro especializado de encaminhamento profissional. Acreditamos que os capixabas estão buscando qualificação cada vez mais”, acrescenta.
Mesmo com uma busca considerável pelo ensino técnico no estado, o empreendedor relata desafios de empreender aqui. O maior entrave para o Grau foi conseguir aprovações para a regularização do negócio. De qualquer forma, o empresário que busca expansão no eixo Rio-São Paulo é confiante com as perspectivas para a empresa no estado.
*Por Mateus Starling (APX Investimentos/ BTG Pactual)
O mercado imobiliário já mostra sinais concretos de retomada. Isso fica claro pelos resultados recentes de indicadores do setor como: concessão de crédito imobiliário, aumento do PIB da Construção Civil (em recessão a 20 trimestres – de acordo com o IBGE), recorde de lançamentos imobiliários por incorporadoras de capital aberto como Gafisa, Cyrela, Even, Tecnisa e Helbor.
Em 2019, com as sucessivas reduções de Taxa Selic pelo Banco Central do Brasil, atingindo 5% a.a. na reunião do Conselho de Política Monetária (realizada dia 29 de Outubro) consolidou o cenário fértil para corte nos juros do Crédito Imobiliário. Isso já tem refletido diretamente em dois pontos: financiamentos mais baratos e maior volume de empréstimos realizados.
Esse efeito no mercado local também é muito visível: basta percorrer as cidades de Vila Velha e Vitória para ver que existe um número de obras residenciais e comerciais muito maior em comparação com 2018 e 2017.
Esse otimismo também impactou os investidores, que voltaram a enxergar boas oportunidades de investimento em imóveis residenciais e comerciais e também em Fundos Imobiliários. É um mercado para se acompanhar de perto e buscar as melhores oportunidades.
O índice FipeZap aponta que entre Agosto de 2018 e Agosto de 2019, a capital capixaba acumulou uma alta de 3,61% no preço médio de venda de imóveis residenciais, a maior entre todas as capitais brasileiras. Em Vila Velha, a alta foi semelhante: 3,66%. Em cidades como Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte e João Pessoa, os valores de venda de imóveis atingiram baixas de até 3%. Segundo consultor imobiliário Felipe Stanger, estamos sentindo o efeito da escassez de terrenos para construção. Na capital, o metro quadrado mais caro está no Barro Vermelho (R$7636) e em Santa Luiza (R$7404). A média ficou em R$6362.
A 18ª Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis acontece este ano no Espírito Santo entre os dias 13 e 15 de Novembro, no Centro de Eventos de Carapina. Essa edição contará com empreendedores, economistas e personalidades de renome como o economista Ricardo Amorim, o empreendedor Alfredo Soares (Vtex) e Bruno Nardon (Rappi). O Mundo Business fará a cobertura do evento e entrevistará os palestrantes no stand da Rede Vitória. Fique por dentro das novidades em breve!
O banco de investimentos BTG Pactual divulgou recentemente em um relatório que as expectativas para o crescimento global em 2020 e 2021 diminuíram. Em meio às tensões comerciais entre EUA e China e a reduzida capacidade de estímulo da economia por parte dos Bancos Centrais, que já se encontram com taxas de juros muito baixas, o crescimento econômico deve ser negativamente afetado. As previsões de crescimento do PIB Global contraíram em cerca de 0,1% para 2020 e em 0,2% para 2021, alcançando 3,25% e 3%, respectivamente.
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