Nov 2019
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Nov 2019
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Advogado por necessidade, encontrou no ofício uma paixão

Antes de se tornar advogado, Renan Sales foi um atleta de alto rendimento no judô: conquistou troféus em nível nacional e estadual diversas vezes. Agora, como advogado, Salles também exibe em seu escritório conquistas: em 2019, foi agraciado com o primeiro lugar entre os melhores escritórios de advocacia do Espírito Santo pela terceira vez.

No âmbito pessoal, também foi premiado como o melhor advogado do estado. Essa trajetória nada usual de atleta a advogado reconhecido não foi nada linear, como poderia se esperar.

Renan entrou no curso de direito buscando um apoio que subsidiasse sua prática esportiva, mas acabou focando nos estudos por uma escolha de carreira. Como é comum no meio, Salles iniciou um estágio no setor público e saiu para estudar para um concurso público.

No entanto, uma fatalidade mudou o rumo de sua história: seu pai sofreu um AVC e a situação financeira de casa ficou delicada. Nesse momento, o jovem advogado, sem escritórios grandes ou parentes importantes, entrou no mundo da advocacia como última escolha para conseguir se sustentar até que seu pai melhorasse. No entanto, a necessidade se tornou uma paixão. Sales cresceu na área, conquistou clientes por mérito próprio. Mais tarde, Renan viria a conhecer os sócios com quem fundou o escritório Oliveira Sales.

Desde a fundação, Renan Sales e sócios carrega, dois valores inegociáveis. O primeiro, “tratar cada processo como se fosse único, independente do valor envolvido” pois “a advocacia trata de questões tão delicadas quanto a medicina. Nunca se sabe a dor por trás de um processo”, explica.

Em segundo lugar, ele traz o espírito de equipe. Segundo ele, todos os sócios, advogados e funcionários são parte de um quebra-cabeça delicado. “Aprendi isso trabalhando. As faculdades de direito não ensinam sobre gestão de um escritório, muito menos de um time”, conclui Renan Sales.

Opinião

Oligopólio bancário é barreira para crédito mais barato no Brasil

Com a queda da taxa básica de juros, a Selic, a expectativa dos consumidores é de que os juros de empréstimos e financiamentos fiquem mais baratos. No entanto, de acordo com dados da Febraban e do Banco Central, desde 2016 (quando o ciclo de redução dos juros começou) o crédito não está ficando tão barato quanto deveria ficar. Apesar de a Selic ter caído 61,4% em termos relativos desde a última alta, os juros do crédito pessoal caíram apenas 23%.

Nesse contexto, uma das principais razões para as taxas de juros continuarem altas é o oligopólio bancário existente no Brasil. Apesar de existirem 150 bancos no país (nos EUA são 6.799), 80% do faturamento total está nas mãos das cinco maiores instituições, sendo a concessão de crédito uma das principais fontes de receita.

Esse cenário, no entanto, pode mudar em breve. Segundo o especialista em crédito e modelagem Bruno Meneghel, a entrada de fintechs (startups que buscam substituir serviços bancários tradicionais, principalmente com uso de tecnologia) pode ajudar na descentralização, gerando maior competitividade e taxas menores com o passar do tempo. Ele enfatiza que “o Banco Central vem facilitando a entrada de novas empresas nesse mercado– e elas serão uma concorrência forte para os grandes bancos”.

Postado Agora

Campeões da Bolsa lançam fundo de previdência com estratégia diferenciada

No dia da promulgação da PEC da reforma da Previdência, a gestora de recursos Alaska lança seu fundo de previdência Alaska Black 100. A casa, que é conhecida pelo fundo de investimento em ações campeão Alaska Black Master (cuja valorização foi de 680% desde 2011) chega com uma estratégia diferenciada: em vez de permanecer apenas comprada em ações (apostando a favor do mercado) como no fundo Master, o Alaska Black 100 pode se posicionar até 100% ‘vendido’ (apostando contra o mercado, isto é, na queda). A segunda hipótese acontecerá “quando acharmos que está tudo caro”, explica o gestor da casa, Henrique Bredda (foto).

Postado Agora

Setor imobiliário tem ganho quase duas vezes maior que a Bolsa em 2019

O índice Imobiliário (IMOB), que representa o desempenho das empresas do setor listadas na Bolsa de Valores, está no maior nível desde que foi criado. O IMOB acumula uma alta de 45% no ano contra 25% da Bolsa (Ibovespa). Entre as empresas que mais se valorizaram em 2019 estão Cyrela (+80%) e Eztec (+100%). Entre as razões para esse crescimento avantajado estão a redução das taxas no financiamento imobiliário (de 9,29% ao ano para 8,65% ao ano) e a perspectiva de maior demanda da classe média por imóveis.

Postado Agora

Juros negativos são mau sinal para a economia global

Quando pensamos em investimentos, sejam mais agressivos ou mais conservadores, quase sempre pensamos em obter um retorno adequado: seja um rendimento maior que a inflação,ou maior que a média da Bolsa. No entanto, quando olhamos para o cenário global, essa lógica é confrontada: cerca de 30% de todos os títulos públicos com ‘grau de investimento’ atualmente possuem juros negativos (Bloomberg), o que significa que que os detentores desses papéis receberão na data de vencimento menos do que investiram. Esse esdrúxulo cenário é visto pelo mercado como uma estratégia desesperada de Bancos centrais de países europeus e o Japão, por exemplo, de estimularem suas estagnadas economias em um contexto de desaceleração global.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas