Conversamos com Bruno Nardon, fundador da Kanui e da Rappi no Brasil
Ricardo Amorim, economista mais influente do Brasil de acordo com a FORBES, esteve nesta quinta-feira na 18a Conescap para falar sobre inovação tecnológica e perspectivas para o Brasil. A opinião dele? Sob uma perspectiva histórica, ele afirma que os pessimistas podem estar errados sobre a economia brasileira nos próximos anos e assegura que estamos prontos para decolar. Para Amorim, agora que as medidas de Dilma foram substituídas por políticas econômicas sérias, existem grandes oportunidades na economia brasileira.
O tom da fala de Ricardo Amorim na 18ª CONESCAP foi de muito otimismo. Para ele, esse é um tempo em que pessimistas com o Brasil não têm vez: “Toda vez que saiu de uma recessão, o Brasil cresceu pelo menos 5% ao ano nos três anos seguintes.” Nesse sentido, Amorim acredita que vivemos em um momento único e é o melhor momento para se agarrar em oportunidades. “Geralmente estamos desconfiados e cautelosos nos momentos de crescimento econômico em recuperação, mas quando a economia já está com crescimento mais robusto, todas as grandes oportunidades de ganhos elevados já foram capturadas por quem se antecipou.” enfatiza ele.
Sobre investimentos, Amorim também trouxe otimismo. Atualmente, nossas empresas estão sendo negociadas a um valor 30% mais barato (em dólares) do que a média das últimas décadas. Enquanto isso, as empresas americanas já estão caras demais para atrair grandes volumes de investimentos. “O Brasil está de graça”, conclui.
Amorim explica que, no entanto, existem alguns cenários que podem impactar no ritmo de crescimento. O mais grave deles seria uma crise política grave dentro do país. Ele afirma que “como se trata de Brasil, nada é impossível no âmbito da política”. A tão temida desaceleração global, atualmente sentida na Europa e que pode chegar aos EUA, para ele terá impactos limitados na economia brasileira, já que estamos em outra fase do ciclo — mas, não nega, pode nos prejudicar.
Em um momento em que investidores de todo o mundo buscam proteger seus investimentos através do ouro, um dos maiores investidores da história, Warren Buffet, chega com uma opinião diferente sobre esse ativo. Apesar do metal ter valorizado 32% em 2008, ano da última crise mundial, o “Mago de Omaha” mostra outra visão do assunto.
Buffet explica que buscar no ouro um investimento rentável pode ser uma má escolha: desde 1900 o ouro cresceu 20x e a Dow Jones multiplicou 160x. É verdade que o ouro superou a inflação ao longo dos tempos mas não pode-se esperar nada além disso.
Quando se fala de proteção do capital em tempo de crises, Buffet até concorda que ouro pode ser uma opção, mas ainda preferiria terrenos ou imóveis, que ao menos tem alguma utilidade e capacidade de geração de caixa (receitas).
Na 18ª Conescap conversamos com o Sales Manager da QuickBooks, desenvolvida pela Intuit, empresa listada na Nasdaq, Bolsa de Valores de tecnologia dos EUA. A QuickBooks consiste em uma ferramenta que oferece funcionalidades gerenciais e contábeis, para que os pequenos empresários administrem as finanças dos seus negócios. Considerada uma das 100 empresas mais inovadoras do mundo pela Forbes, a Intuit tem mais de 8 mil colaboradores ao redor do mundo e teve uma receita de US$6 bi em 2018.
Conversamos ontem sobre tese de investimentos com André Salgado, braço direito de Márcio Appel na Adam Capital. A tese de investimentos da casa parte de uma premissa de desaceleração global, que não deve ser como a crise de 2008, mas vai gerar impactos. Assim, a Adam está com posição vendida (apostando na queda) da bolsa americana, mas está simultaneamente comprada (apostando a favor) em empresas americanas como Google e Microsoft que têm uma segurança maior caso o cenário de desaceleração se consolide: “vejo uma queda de 20% a 30% em algumas ações”.
Longe de andares corporativos de alto padrão, shopping e galpões logísticos, o Fundo Imobiliário Quasar (QAGR11), que iniciou negociações na bolsa nesta semana, é o primeiro papel dessa categoria no Brasil completamente voltado para o agronegócio.
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