Ricardo Amorim mostra otimismo e dispara: “Brasil está de graça”
Diretor Geral da administradora de Cartões Comprocard (Grupo Comprocard) Wilson Richa diz estar otimista com os novos rumos da economia brasileira e acredita que a retomada já é sentida do no setor de cartões de benefícios. Em entrevista exclusiva, Richa nos contou que está investindo em startups com enorme potencial ligadas ao e-commerce e meios de pagamento.
WIlson Richa, sócio e diretor geral da administradora de cartões benefício Comprocard (Grupo Comprocard), e busca analisar o cenário econômico para traçar estratégias dos seus negócios. Com relação à nova política econômica, se demonstra muito otimista: “Estou muito feliz com a mudança de agenda da economia brasileira, consubstanciada pelas eleições e pela seleção do time de técnicos do Governo Federal.”
Ele acrescenta ainda que isso apenas foi possível devido à mudança no modo que o brasileiro pensa a economia: “O povo brasileiro está entendendo quais são os remédios corretos para resolver esses problemas antigos no país: a estagnação e a indignidade social.”
WIlson destaca ainda a importância social dos cartões de benefício, como vale refeição e vale combustível. Segundo ele, esse setor fundamentalmente brasileiro impacta em áreas importantes da vida do trabalhador, como saúde e mobilidade. Ele acrescenta que essa ligação direta com os funcionários do setor produtivo fazem com que seu setor seja um termômetro para o crescimento da economia e assim, ele afirma que a retomada já se iniciou.
Com esse otimismo pela frente, Wilson Richa aposta fortemente em inovação e revela que está investindo em startups do setor de meios de pagamento e e-commerce ligadas à Comprocard. A primeira, que se chama Comprowine, é um marketplace de vinhos onde qualquer pessoas pode anunciar seus rótulos– e inclusive já conta com alguns vinhos exclusivos. A segunda, que se chama Compropay, é uma carteira digital para usuários dos cartões Comprocard– uma funcionalidade inovadora para o setor de cartões benefícios.
Conversamos ontem por telefone com Marcos Colombo, head de produtos da Mauá Capital, gestora responsável por Fundos de Ações e Fundos Multimercado. Em uma linha diferente do último ‘Papo com o gestor’ o pensamento da Mauá é menos negativo com o exterior do que a Adam Capital.
Os Fundos da Mauá estão posicionados de forma positiva em relação ao Brasil e aos EUA. No aspecto econômico, Colombo afirma que os Bancos Centrais modernos podem fazer uso de medidas para evitar uma recessão generalizada, algo temido nos dias de hoje. Na parte política, ele opina que o presidente dos EUA, Donald Trump, já de olho nas eleições, deve conduzir negociações mais pacíficas em meio à Guerra Comercial para evitar uma desaceleração econômica que prejudicaria o setor produtivo que o elegeu. Em relação ao Brasil, Colombo afirma que as empresas saíram da crise mais “enxutas” em relação a custos e devem crescer significativamente.
Em um momento em que o alinhamento com os EUA não surte o efeito esperado, o governo Bolsonaro fechou um acordo de US$100 bilhões com a China. O governo do gigante asiático colocou esse valor à disposição para investimentos focados em infraestrutura. Vale também lembrar que a equipe econômica de Bolsonaro está analisando a possibilidade da criação de uma zona de livre comércio sino-brasileira. Boas notícias para o país!
Este ano foi registrado um recorde em captação de investimentos em renda fixa e variável. Segundo a Anbima, entre janeiro e outubro ações receberam investimentos na ordem de R$71,4 bilhões, Fundos Imobiliários captaram R$26,6 bilhões e debêntures (títulos de dívida empresariais), R$138,5 bilhões. E você, já investiu neste ano?
Google pretende oferecer serviço de conta corrente para seus usuários no próximo ano. Esse projeto é uma parceria com o banco Citi e uma iniciativa da Universidade de Stanford. Esse anúncio levanta a discussão sobre privacidade, já que a gigante da tecnologia possui muito dos seus dados pessoais de navegação e agora poderá ter acesso aos seus dados financeiros. A companhia, no entanto, já afirmou que não utilizará os números da conta corrente para fins publicitários.
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