Cinco regras pra vender qualquer coisa, segundo Alfredo Soares
Conversamos com Deivid Bitti, CTO (Diretor geral de tecnologia) do LiftBank, para entender como o banco digital capixaba está inovando no setor bancário. O LiftBank aposta na maquininha recheada de funcionalidades e na conta corrente voltada ao público de pequenos empreendedores como forma de se destacar em meio aos diversos bancos digitais que surgem no Brasil.
Deivid Bitti, ex-Head de Segurança da Informação da Vale fundou junto de Victor Farias, fundador e ex-CEO da Pag! e Alexandre Soares, ex-CFO da Wine o primeiro banco digital do Brasil voltado para o empreendedor. Com tantas contas digitais voltadas para a pessoa física, o Liftbank foca em oferecer serviços para profissionais como cabeleireiros, vendedores e outros autônomos.
A empresa é voltada exclusivamente para contas de pessoas jurídicas e já nasceu com uma série de serviços financeiros, entre eles, maquininha de cartão, depósitos, pagamentos e a função débito e crédito no cartão de bandeira MasterCard. Mesmo com a grande concorrência entre os bancos digitais, Deivid Bitti afirma que o primeiro banco digital capixaba apostará em inovação para garantir seu espaço.
Bitti assegura que o mesmo com empresas tradicionais (como a Cielo) perdendo participação no mercado de adquirência em meio à “guerra das maquininhas”, o dispositivo do LiftBank busca garantir sua participação com atributos mais avançados. Entre as novidades, a maquininha da fintech oferece aplicativos que trazem novas funcionalidades bem como ferramentas exclusivas para cada tipo de negócio.
Os usuários do LiftBank recebem seus pagamentos por meio da conta corrente “LiftPay”, que já está disponível nas lojas de aplicativos. Bitti destaca que todo o ecossistema Liftbank possui uma ‘user experience’ (experiência do usuário) aprimorada: baixando o aplicativo, bastam menos de 5 minutos para abrir uma conta bancária no Liftbank e a integração da conta com a maquininha leva apenas 2 minutos. Esse é o poder das fintechs e da inovação trazendo benefícios para o empreendedor e para os consumidores.
*Por João Flávio Figueiredo, sócio do banco digital LeBank e fundador do Instituto Economia Sem Fronteiras
Segundo dados publicados pelo BTG Pactual, a participação dos estrangeiros na bolsa brasileira está em níveis historicamente baixos: enquanto em 2012 os fundos de investimento globais tinham uma posição de 2,33% de suas carteiras em ações brasileiras, em agosto de 2019 esse número caiu para 0,54%.
Em 2019, o fluxo de capital estrangeiro aponta uma fuga de quase US$20 bilhões do Brasil. Entre os motivos para isso estão a incerteza na política, atividade econômica fraca e a persistente insegurança jurídica. No entanto, o mercado espera que assim que o fluxo de capital ‘gringo’ voltar a ficar positivo, a bolsa deverá registrar valorizações ainda maiores.
Assim, enquanto o estrangeiro não está confortável em se posicionar nas ações daqui, o momento é ideal para o investidor local, otimista com as reformas e o novo governo, entre de vez em renda variável– e desfrute dos ganhos no médio e longo prazo.
No curto prazo, o valor do dólar em relação ao real é determinado pela oferta e demanda. Quando o cenário econômico e político no Brasil é positivo, entram mais dólares de investidores externos e o preço da moeda cai. No entanto, como vimos nessa semana, o cenário foi conturbado: tensões políticas que agitaram a América Latina (com foco em Chile e Bolívia), e Bolsonaro criou incerteza com a troca de partido. Contribuiu também a piora nas negociações da guerra comercial. Com investidores cautelosos em relação a esses riscos, o dólar pode permanecer nas alturas por mais tempo.
O livro “Na Raça: Como Guilherme Benchimol criou a XP e iniciou a maior revolução do mercado financeiro brasileiro” (240 páginas, R$ 49,90) já pode ser encomendado na Amazon. O livro conta a história de como um grupo de jovens construiu a partir de uma sala de 25 metros quadrados a maior corretora do país, com R$300 bi sobre custódia e milhares de agentes autônomos espalhados pelo país. Imperdível.
Segundo um levantamento feito pela FGV, a produtividade do trabalhador brasileiro ficou estagnada em 2018 e voltou a cair nesse ano. Isso se deve ao fato de que as vagas geradas entre 2018 e 2019, quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, com características de “bicos temporários”, como vendedores a domicílio, entregadores de aplicativos e vendedores ambulantes. O Brasil tem hoje 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, isto é, 41,4% da força de trabalho.
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