Nov 2019
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Nov 2019
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Com avanço de impeachment, candidatos de esquerda ameaçam reeleição de Trump

A um ano das eleições presidenciais, a presidente do legislativo americano abre um processo de impeachment contra Donald Trump (ainda em tramitação) e enche o cenário político de incertezas.

O motivo para o afastamento seria uma suposta troca de favores e interferência externa nas eleições americanas: segundo acusações, Trump teria vinculado o financiamento militar da Ucrânia (no valor de US$400 mi) à abertura, por parte dos ucranianos, de uma investigação contra Hunter Biden, filho do seu maior rival doméstico, Joe Biden.

De acordo com acusadores, o objetivo seria prejudicar a reputação de Joe, o vice-presidente dos EUA na administração de Barack Obama, que liderava as prévias do partido Democrata. Joe Biden surgia como a maior ameaça à reeleição de Trump.

No entanto, a candidata de esquerda Elizabeth Warren está ganhando popularidade e pode superar Joe Biden nas prévias Democratas. Warren defende taxação dos mais ricos e injeção de mais dinheiro no mercado para estimular a economia. Na educação, ela quer tornar todas as universidades americanas gratuitas e cancelar todo a dívida estudantil do país.

Na visão do mercado, essas medidas seriam nocivas para os EUA: podem provocar fuga de riquezas do país e tornar a dívida pública insustentável.

Agora, surge um Democrata menos nocivo do ponto de vista do mercado: Michael Bloomberg, ex prefeito de Nova York e dono da Bloomberg, conglomerado de comunicação e finanças norteamericano.

Ontem, Bloomberg publicou em seu Twitter: “estou concorrendo à presidência para derrotar Donald Trump e reconstruir os Estados Unidos. Eu acredito que minhas experiências únicas em negócios, governo e filantropia me permitirão liderar”.

Na nossa opinião, Bloomberg é um nome de peso, e pode aliviar a pressão que seria ver uma radical como Elizabeth Warren (ou até mesmo o comunista Bernie Sanders!) ter chances reais de assumir a Casa Branca. A maior economia do mundo (e a economia mundial, afinal estamos falando dos Estados Unidos) não podem correr o risco de ver Warren ou Sanders como presidente.

Palavra do Especialista

O outro lado da queda dos juros

O Banco Central do Brasil (BACEN) promoveu 3 reduções seguidas na taxa Selic, levando o juros ao patamar de 5% ao ano em 2019. Com inflação baixa e crescimento ainda se recuperando, parece existir espaço para mais cortes.

Mas, sinais vão surgindo que o BACEN está forçando os limites da queda. Primeiro, a forte saída de capital do pais em 2019, a despeito das reformas e da melhora do crescimento. Segundo, a alta volatilidade e o aumento da taxa de câmbio devido a queda do diferencial do juros aqui e nos EUA.

É claro que o nível dos juros importam. Mas, importam também a estabilidade da taxa. Redução adicionais dos juros podem reverter a queda da inflação, devido ao crescimento e a novas desvalorizações, forçando a aumentos num futuro próximo. Seria melhor o BACEN liberalizar o mercado dos bancos e tentar reduzir o spread bancário do que nos levar ao risco impostos por novas baixas no nível da Selic.

Postado Agora

Uber dos jatinhos oferece voos particulares a R$750

A startup Flapper oferece voos privados compartilhados e fretamentos de jatos privados por preços inéditos. A empresa aproveita lugares vazios e pernas vazias (quando um jato faz uma viagem sem passageiros) para oferecer viagens aos usuários e ao mesmo tempo gerar uma renda extra para os donos das aeronaves. Um assento em um jato oferecido pela Flapper no trajeto Congonhas- Rio de Janeiro sai por R$750,00 enquanto a ponte aérea gira em torno de R$600,00. O serviço de compartilhamento ainda não está disponível no ES– apenas os fretamentos, que são bem mais caros.

Postado Agora

Petroleira Saudi Aramco será empresa mais valiosa negociada no mercado financeiro

Apesar de uma revisão negativa no valor de mercado, a Saudi Aramco, petroleira saudita que é a maior do mundo, estrei em seu IPO (abertura de capital na bolsa de valores) como a maior empresa de capital aberto do mundo. Pela precificação atual, a Saudi Aramco estreia no mercado valendo entre US$1,6 e 1,7tri, mas fica muito aquém do valor de US$2 tri pretendido pelo príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman. No total, 1,5% das ações estarão à venda e a captação deve ser de US$24 bi a US$25 bi.

Postado Agora

Maior evento online de investimentos do Brasil começa hoje

O ‘MoneyWeek’ pretende ser o maior evento online e gratuito de investimentos do mundo, com 70 palestras de diversas personalidades. O evento começa hoje às 9h30 com a palestra de Henrique Bredda, gestor da Alaska Asset. Nos próximos dias, farão presença Guilherme Benchimol, Tiago Reais, Tio Huli e Flávio Terni. Inscrições gratuitas no site moneyweek.com.br

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas