Fenômeno das redes sociais, Tio Huli palestra sobre marketing digital e investimentos
Trump ou socialistas? A eleição presidencial dos Estados Unidos se aproxima e o cenário político está polarizado. De um lado, o presidente Donald Trump ameaçado com um processo de impeachment ao mesmo tempo em que busca sua reeleição. De outro lado, candidatos socialistas como Elizabeth Warren ganham força e são motivo de preocupação para o mercado. Agora, o bilionário democrata Michael Bloomberg, ex prefeito de Nova York, decidiu entrar na disputa. Entenda mais sobre essa complexa história e os possíveis desfechos, e saiba nossa opinião sobre o assunto.
A um ano das eleições presidenciais, a presidente do legislativo americano abre um processo de impeachment contra Donald Trump (ainda em tramitação) e enche o cenário político de incertezas.
O motivo para o afastamento seria uma suposta troca de favores e interferência externa nas eleições americanas: segundo acusações, Trump teria vinculado o financiamento militar da Ucrânia (no valor de US$400 mi) à abertura, por parte dos ucranianos, de uma investigação contra Hunter Biden, filho do seu maior rival doméstico, Joe Biden.
De acordo com acusadores, o objetivo seria prejudicar a reputação de Joe, o vice-presidente dos EUA na administração de Barack Obama, que liderava as prévias do partido Democrata. Joe Biden surgia como a maior ameaça à reeleição de Trump.
No entanto, a candidata de esquerda Elizabeth Warren está ganhando popularidade e pode superar Joe Biden nas prévias Democratas. Warren defende taxação dos mais ricos e injeção de mais dinheiro no mercado para estimular a economia. Na educação, ela quer tornar todas as universidades americanas gratuitas e cancelar todo a dívida estudantil do país.
Na visão do mercado, essas medidas seriam nocivas para os EUA: podem provocar fuga de riquezas do país e tornar a dívida pública insustentável.
Agora, surge um Democrata menos nocivo do ponto de vista do mercado: Michael Bloomberg, ex prefeito de Nova York e dono da Bloomberg, conglomerado de comunicação e finanças norteamericano.
Ontem, Bloomberg publicou em seu Twitter: “estou concorrendo à presidência para derrotar Donald Trump e reconstruir os Estados Unidos. Eu acredito que minhas experiências únicas em negócios, governo e filantropia me permitirão liderar”.
Na nossa opinião, Bloomberg é um nome de peso, e pode aliviar a pressão que seria ver uma radical como Elizabeth Warren (ou até mesmo o comunista Bernie Sanders!) ter chances reais de assumir a Casa Branca. A maior economia do mundo (e a economia mundial, afinal estamos falando dos Estados Unidos) não podem correr o risco de ver Warren ou Sanders como presidente.
O Banco Central do Brasil (BACEN) promoveu 3 reduções seguidas na taxa Selic, levando o juros ao patamar de 5% ao ano em 2019. Com inflação baixa e crescimento ainda se recuperando, parece existir espaço para mais cortes.
Mas, sinais vão surgindo que o BACEN está forçando os limites da queda. Primeiro, a forte saída de capital do pais em 2019, a despeito das reformas e da melhora do crescimento. Segundo, a alta volatilidade e o aumento da taxa de câmbio devido a queda do diferencial do juros aqui e nos EUA.
É claro que o nível dos juros importam. Mas, importam também a estabilidade da taxa. Redução adicionais dos juros podem reverter a queda da inflação, devido ao crescimento e a novas desvalorizações, forçando a aumentos num futuro próximo. Seria melhor o BACEN liberalizar o mercado dos bancos e tentar reduzir o spread bancário do que nos levar ao risco impostos por novas baixas no nível da Selic.
A startup Flapper oferece voos privados compartilhados e fretamentos de jatos privados por preços inéditos. A empresa aproveita lugares vazios e pernas vazias (quando um jato faz uma viagem sem passageiros) para oferecer viagens aos usuários e ao mesmo tempo gerar uma renda extra para os donos das aeronaves. Um assento em um jato oferecido pela Flapper no trajeto Congonhas- Rio de Janeiro sai por R$750,00 enquanto a ponte aérea gira em torno de R$600,00. O serviço de compartilhamento ainda não está disponível no ES– apenas os fretamentos, que são bem mais caros.
Apesar de uma revisão negativa no valor de mercado, a Saudi Aramco, petroleira saudita que é a maior do mundo, estrei em seu IPO (abertura de capital na bolsa de valores) como a maior empresa de capital aberto do mundo. Pela precificação atual, a Saudi Aramco estreia no mercado valendo entre US$1,6 e 1,7tri, mas fica muito aquém do valor de US$2 tri pretendido pelo príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman. No total, 1,5% das ações estarão à venda e a captação deve ser de US$24 bi a US$25 bi.
O ‘MoneyWeek’ pretende ser o maior evento online e gratuito de investimentos do mundo, com 70 palestras de diversas personalidades. O evento começa hoje às 9h30 com a palestra de Henrique Bredda, gestor da Alaska Asset. Nos próximos dias, farão presença Guilherme Benchimol, Tiago Reais, Tio Huli e Flávio Terni. Inscrições gratuitas no site moneyweek.com.br
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