Dez 2019
20
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Para Nieto, a chave está na formação de jovens sucessores

Osvaldo Nieto acredita que as empresas devem ter uma vida maior que seus donos. Para ele, o negócio é algo muito maior do que as pessoas que o fazem, e existem algumas condições muito claras para que as empresas– principalmente as familiares– sejam feitas para durar muito tempo.

Nieto enxergou que o segredo para a longevidade das empresas passa inevitavelmente pela sucessão. Muitos empresários resistem em se preparar para a sucessão ou simplesmente executam esse processo de maneira inadequada. Pela experiência, Nieto adverte que essa atitude é uma das formas mais rápidas de destruir empresas com décadas de mercado.

Como exemplo de sucessão, ele cita o programa que ajudou a desenvolver no Grupo Buaiz, Águia Branca, Coimex e outras grandes empresas capixabas, que hoje são reconhecidos como um dos melhores do país. Nieto aponta que o segredo de formar os executivos do futuro está em “desafiar os jovens a assumir posições de tomada de decisões importantes.” Em outras palavras, “não pegar leve nas responsabilidades”.

Nieto observou na prática que esse processo têm melhores resultados com o direcionamento de um mentor mais experiente. Nos programas de sucessão, ele implementou o ‘apadrinhamento empresarial’, onde os futuros executivos vivenciam a vida empresarial desde cedo com os mais experientes, mostrando ‘como tudo é feito’ e até participando de reuniões e viagens de negócio.

Porque o apelido de psicólogo? Nieto diz que decisões empresariais passam por questões pessoais delicadas. “O empresário que planeja sucessão assume que a morte chegará– e nem todos estão preparados para pensar nisso.” comenta Nieto. “Também temos que lidar com relações entre pais e filhos dentro das empresas familiares, além de evitar conflitos entre os parentes, o que nem sempre é simples.”

Ao fim, perguntamos a Osvaldo Nieto sobre o que ele enxerga para a próxima geração de empresários e empreendedores. “As melhores empresas precisam de gente jovem com vontade de trabalhar e com alinhamento filosófico e de princípios”. Quando ele e seus sócios fundaram uma consultoria há décadas, ele apostou nesse modelo para trazer modelos inéditos de governança de empresas. E o resto é história. Que essas sábias palavras sirvam de inspiração para a próxima geração de capixabas que buscam escrever suas próprias histórias no mundo dos negócios.

Governo do estado investe em aceleração de startups; conheça o programa

Até 2020, o governo do Espírito Santo vai selecionar 30 startups capixabas, nacionais e internacionais para o programa de aceleração Seed ES. O único pré-requisito para participar é que a startup tenha desenvolvido um protótipo do produto ou serviço, chamado de Produto Mínimo Viável. Entre os setores visados estão: agronegócio, alimentos, petróleo e gás, tecnologia da informação e metalmecânica.

Esse programa, inspirado no Seed Minas Gerais, espera acelerar 30 startups por ano. Serão disponibilzados R$48 mil para cada startup selecionada e uma bolsa de R$3 mil por mês para até três empreendedores por empresa, para que eles tenham como se empenhar integralmente no projeto.

Os recursos são advindos dos programas de incentivos Compete-ES, voltado para ampliar a competitividade das empresas estabelecidas no Estado, e do Invest-ES, que visa a atração de projetos de interesse para o desenvolvimento do Espírito Santo.

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ES pode acessar mercado de licitações de R$1,6tri

Além das informações de economia e negócios empresarias a reunião do GPAEES trouxe noticias positivas para o Governo do Espírito Santo. O Subsecretário de Negociações Internacionais, Alexandre Lobo afirmou que o Espírito Santo poderá ser incluído no Acordo de Compras Governamentais firmado com a União Européia. a iniciativa abrirá oportunidades para fornecedores brasileiros participarem de licitações públicas na União Européia e na EFTA, mercados estimados em mais de US$ 1,6 trilhão.

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Suzano investe quase R$1 bilhão no ES

A Suzano divulgou hoje que irá investir cerca de R$ 933,4 milhões no ES, sendo R$ 130 milhões destinados à construção de uma fábrica de papel higiênico e papel toalha, em Cachoeiro de Itapemirim. A expectativa da empresa é gerar mais de 1000 postos de trabalho. Isso siginifica mais emprego, renda e consumo no ES. Efeitos positivos incontáveis para os cidadãos e empresas capixabas.

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Startup Insights #1 | Porque startups captam recursos?

A partir de hoje, dedicaremos diariamente um espaço para trazer insights para quem quer entender melhor o universo das startups, baseado em um estudo do Startup Farm. Agora, vamos ao assunto. A resposta é simples: risco. Uma startup é, por definição, um negócio de risco, por tratar-se de uma empresa inovadora e única, 90% das startups falham na busca de um modelo de negócio que funcione. Assim, empreendedores não devem colocar todo seu patrimônio em um negócio iniciante, pois a chance de perda total é grande. Até empreendedores mais experientes com capital suficiente, buscam capital de terceiros para equilibrar o seu risco.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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