Dez 2019
21
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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21
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Fator humano é o vilão do custo Brasil

O emaranhado de normas burocráticas, barreiras comerciais, tributos complexos, riscos judiciais, infraestrutura deficitária e outros componentes do chamado “custo Brasil” encarece os negócios em R$ 1,5 trilhão e representa 22% do PIB, segundo estudo do Ministério da Economia. Isso significa que em comparação com a média da OCDE, o custo de fazer negócios no Brasil é R$ 1,5 trilhão maior.

Um dos principais componentes é o sistema tributário: as empresas brasileiras empenham 1.501 horas por ano para declarar tributos e destinam 65% de seus lucros no pagamento de impostos. Entre países da OCDE, essa média é de 161 horas por ano e 40% dos lucros obtidos. Como resultado, empresas daqui têm até R$ 280 bilhões de custo extra.

Atualmente, o Governo Federal conta com a Secretaria Especial de Produtividade e Emprego, que está desenvolvendo um programa específico para diminuir o Custo Brasil. O objetivo é colocar o Brasil entre as 50 economias competitivas do mundo. Atualmente, o país ocupa a 71ª posição.

Segundo o Movimento Brasil Competitivo, uma prioridade na redução do custo Brasil deve ser o fator humano. Atacando a baixa qualificação da mão de obra, encargos trabalhistas elevados, alta judicialização e riscos trabalhistas, pode-se gerar uma redução de custos em até R$ 320 bi por ano.

Palavra do Especialista

Brasil está no caminho para sair do Serasa

Esta última semana tivemos vários fatores que reduziram a incerteza no mercado internacional. Primeiro, os EUA chegam a um acordo comercial com a China, impedindo a escalada da guerra tarifária entre estes dois países. Segundo, a eleição parlamentar britânica deu clara vitória ao partido Conservador, confirmando a saída do Reino Unido da União Européia. Finalmente, o Brasil teve nota soberana colocada em perspectiva positiva.

Estes eventos reduzem a incerteza e devem levar a redução da saída de capital do Brasil. Mas, a colocação da nota brasileira em perspectiva positiva é um sinal de que o mercado internacional começa a perceber os resultado das reformas implementadas por Temer/Bolsonaro.

Depois de anos de corrupção e descontrole fiscal dos governos petistas, este sinal dos mercados internacionais e o aumento do crescimento interno indicam que as reformas começam a fazer efeito. Mas, há ainda muitas outras reformas à frente, antes do Brasil recuperar o grau de investimento, consolidando o crescimento e a estabilidade.

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Respostas: como a Suzano conseguiu R$ 1 bi para investir no ES?

É sabido pelo mercado que a produtora de papel e celulose, Suzano S.A., está passando por um momento de redução da dívida: a palavra de ordem é enxugar de US$13bi a US$10bi. Além disso, a empresa está com torneira fechada: reduziu investimentos em bens de capital. Então é curioso surgir um investimento bilionário nesse momento. Esse desembolso foi possível graças a uma lei estadual aprovada em junho, que permite a venda de créditos fiscais de ICMS que as empresas detém conta o estado. Em outras palavras: investir sem colocar a mão no bolso.

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Dica de Leitura: Feitas Para Vencer

Como empresas boas, medianas e até ruins podem se tornar duradouras? Em “Feitas para vencer”, Jim Collins mostra como as grandes organizações triunfam no decorrer do tempo e como o desempenho sustentável a longo prazo pode ser inserido no DNA de uma empresa desde sua concepção. Collins apresenta exemplos que desafiam a lógica e transformam a mediocridade em uma superioridade duradoura e descreve as características universais que levam uma companhia à excelência. Um clássico imperdível da literatura dos negócios.

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Startup Insights #2 | O que a startup precisa para captar investimentos?

Antes de buscar investidores anjo ou fundos de investimento profissionais, uma startup deve atender algumas condições mínimas. Entre as principais estão: ter um time com habilidade complementares e com alta capacidade de execução; ter um mercado potencial de no mínimo US$1 bi; ter métricas e resultados que demonstrem que a empresa ati ngiu o problem-solution fit, ou seja, um produto ou serviço que resolva o problema endereçado e satisfaça o mercado (isso siginifica que estágio de prototipação não é adequado para buscar investidores); um quadro societário apropriado para as próximas rodadas de captação.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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