Dez 2019
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Dez 2019
25
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Somente a liberdade traz progresso

De modo geral, existem duas formas principais de gerar riqueza: trabalhando em uma empresa ou empreendendo. Em ambos os casos, tanto a produtividade quanto a criação de empregos está diretamente relacionada à facilidade de fazer negócios. Isto é, quanto mais fácil for abrir sua companhia, quanto menos burocracias e barreiras de entrada, quanto menos custosa a carga tributária e quanto mais fácil for lidar com as leis trabalhistas, mais próspero um empreendimento tende a ser.

Infelizmente, apesar das melhoras recentes, o ambiente de negócios no Brasil está muito distante desse cenário. Enquanto na Nova Zelândia gasta-se em média 12 horas para se abrir uma empresa e 93 dias para se obter os alvarás exigidos, no Brasil esse número dispara para 19 e 404 dias, respectivamente. Isso sem mencionar os absurdos 153 dias gastos para pagar todos os tributos por aqui.

Evidentemente, todos esses fatores trazem à tona o seguinte fato: o Brasil ainda tem um longo caminho a ser percorrido. No último relatório anual de liberdade econômica do Fraser Institute, o país ocupou a 120ª colocação no ranking de nações mais livres dentre as pouco mais de 160 listadas. A pesquisa da Fraser mostra justamente a correlação que existe entre liberdade econômica e progresso social. Constatou-se, por exemplo, que países mais livres tem substancialmente renda per capita maior, taxa de mortalidade infantil quase sete vezes mais baixa, expectativa de vida 14 anos superior e extrema pobreza quase 15 vezes menor.

De fato, a prosperidade e o combate a miséria estão conectados à iniciativa privada: os empresários são o maiores criadores de riqueza para a sociedade, seja tendo uma grande petrolífera ou um pequeno restaurante em seu bairro. Mas o ensinamento que nos resta é: para que tudo isso ocorra, o Brasil definitivamente precisa de mais liberdade.

Palavra do Especialista

O perigo da inflação não acabou

Não foi a Venezuela nem o Zimbábue. Nos 15 anos que antecederam o Plano Real, o Brasil acumulou uma inflação percentual de 20 trilhões. Em sua segunda presença no Fórum Liberdade e Democracia, Gustavo Franco,o economista que capitaneou o Plano Real e salvou o país desse espiral inflacionário, contou um pouco sobre os fatores que levaram a esse desastre monetário dos anos 80. Claro, sob sua perspectiva fortemente liberal.

Entre os motivos da hiperinflação, foi destacado o “Curso forçado da moeda”. Esse jargão se refere ao fato de que moedas modernas e fiduciárias são controladas e manipuladas pelas políticas governamental, e não por livre e espontânea ação do mercado, o que permite diversas ingerências. Ademais, o controle cambial, que impediu o livre comércio de câmbio, a ausência de um banco central com políticas sérias e até a “Lei da Usura” contribuiram para o espiral inflacionário.

O mais amendontrador? Na opinião de Franco, a maioria dessas mazelas persistem no Estado brasileiro. Estamos livres do caos… mas até quando?

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Governo acerta ao acabar com 100,5 mil cargos

Segundo o ministério da Economia, o governo extinguiu 27,5mil cargos na administração federal, que “não são condizentes com a realidade do funcionamento do governo”. Desse total 81% são cargos do Ministério da Saúde, cujas funções já eram de estados e/ou municípios. Nos últimos anos, Temer e Bolsonaro cortaram cerca de 100,5 mil cargos.

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Dica de filme para investidores: 'Becoming Warren Buffet'

Esse filme é indispensável para quem deseja aprender mais sobre mindset e filosofia de investimentos. O documentário biográfico de Warren Buffet relata a trajetória do maior investidor de todos os tempos e os aprendizados que ele teve no caminho. Um aspecto interessante é que Buffet começou a escolher e comprar suas ações ainda durante a adolescência.

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Startup Insights #6 | O conceito de problem-solution fit

Todas as startups de sucesso resolvem de maneira satisfatória um problema real de seus usuários, o chamado de problem-solution fit. Investidores de startups buscam analisar se a empresa atinge ou não esse objetivo baseado em métricas. As principais são GMV, ou volume bruto de mercadorias transacionadas; Receita mensal recorrente (MRR); Base de usuários e engajamento nas redes sociais e quantidade de assinantes. Os investidores podem também avaliar métricas como cadastros e downloads, e demandam um crescimento mensal de 20% nos resultados da empresa pra se certificarem que funciona com o público.

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