As quatro coisas que times resilientes fazem, segundo Harvard
Com o crescimento do número de negócios abertos no Espírito Santo, surge uma dificuldade grande entre os empreendedores na gestão. Segundo uma pesquisa do Sebrae ES, mais de 50% dos donos dos micros e pequenos empresários capixabas admitiram a necessidade de capacitação quando o assunto é controle e gestão financeira. Mais sobre as principais dificuldades e as dicas dos especialistas a seguir.
O levantamento – que mostrou o perfil dos empresários proprietários de microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) -, revelou a porcentagem dos 39% que buscam orientação para obter crédito ou empréstimo. Há ainda um grupo formado por 24% que admitiu já ter atrasado o pagamento de algum imposto.
“Os dados sugerem a necessidade de uma gestão financeira para os pequenos negócios urgente. É comum esse empreendedor dar início as atividades e ser, ele mesmo, responsável por tudo. Mas com o tempo percebe a inabilidade para algumas áreas, como a financeira”, explicou a administradora e gerente da Unidade Financeira do CRA-ES, Kamyla Dadalto.
Segundo ela, quanto mais o pequeno empresário insistir em dar seu “jeitinho” para equilibrar as contas do negócio, pior pode ficar. “Em geral, a recomendação é buscar uma consultoria para identificar os problemas e criar as estratégias para sair do vermelho. Cada empresa terá um tipo de dificuldade e a vantagem da consultoria é a personalização do atendimento”, sugeriu.
Para os empreendedores que ainda não podem contratar um consultor, a administradora dá uma dica preciosa: separe as contas bancárias de uso pessoal e para uso do negócio. “Sem essa divisão é até difícil conseguir perceber se a empresa está dando lucro ou prejuízo”, alerta a gerente do CRA-ES.
Outra sugestão é não usar o capital obtido com empréstimo bancário para pagar dívidas. “Empréstimo é para investir. Por isso, ter um plano de negócios é fundamental para que esse dinheiro não vá embora sem ter possibilitado o crescimento ou a melhoria desejada para a empresa”, finalizou.
Os principais entidades representativas do setor de rochas ornamentais no país: Centrorochas , Simagran-CE, Sindirochas-ES e Sinrochas-MG acabam de anunciar compromisso firmado entre si para trabalharem em conjunto pelo fortalecimento do segmento no país.
Juntos, os três estados, Ceará, Espírito Santo e Minas Gerais, são responsáveis por cerca de 95% das exportações de rochas ornamentais do Brasil. De janeiro a novembro deste ano, eles movimentaram mais de US$ 795 milhões em faturamento. A parceria representa um protocolo de intenções criando uma agenda positiva para ser executada ao longo do próximo ano, com suporte técnico das quatro instituições.
O acordo firmado tem o objetivo de fortalecer a representatividade do setor de rochas ornamentais brasileiro. “Além de levarmos nossas carências e demandas com mais força junto aos órgãos governamentais, vamos ganhar sinergia na busca por abertura de novos mercados, que é o grande desafio dos empresários brasileiros”, conta o presidente do Sindirochas-ES, Tales Machado. “Essa parceria surge para dar mais força institucional à cadeia de rochas ornamentais do Brasil”, completa Tales.
De janeiro a novembro de 2019, as ações de empresas ligadas ao setor imobiliário (índice IMOB) tiveram uma valorização impressionante na bolsa brasileira, superando a bolsa (Ibovespa)e os fundos imobiliários (IFIX) com ganhos superiores a 53%. No entanto, com uma comparação histórica partindo de 2011, os fundos imobiliários (IFIX) tiveram ganhos muito superiores a bolsa e às incorporadoras, que ficaram bem abaixo dos retornos do mercado.
As contratações temporárias deste ano vão garantir até cinco mil oportunidades de trabalho para os capixabas, segundo a Fecomércio–ES. Apesar das vagas serem provisórias as chances de uma recolocação no mercado trabalho são grandes. Segundo a especialista em Gestão de Pessoas, Marília Tavares Pereira Ridolphi, a efetivação pode ser conquistada pela competência de trabalho bem em equipe, respeito à hierarquia e fazer além do que é exigido.
A participação societária em um negócio é um dos poucos ativos que os co-fundadores possuem. A particiapação pode ser usada como moeda de troca para a que a empresa consiga recursos em troca de % do negócio. No entanto, abrir mão de grande parte da sociedade pode ser um erro. Segundo o fundo de investimento Canary, na rodada da Aceleradora Anjo, os fundadores devem abrir mão de não mais que 10%; na rodada Seed, não devem vender mais que 15-20%; e na Series A, não deve abrir mão de mais que 20-30% da empresa. Isso siginifica que, ao final, é recomendado que os fundadores tenham não menos que 50% do negócio.
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