Os caminhos para o dólar e PIB em 2020, segundo o BTG Pactual
Estamos na reta final de 2019. Um ciclo chega ao fim e um novo ciclo desponta. Sucedendo esse período de festas e comemorações, vem o momento de fazer a tradicional reflexão acerca do ano que se finda: que metas você tinha estipulado no começo de 2019 e conseguiu cumprir? Quais são seus novos objetivos para os 365 dias que estão por vir? É comum aqui pensarmos em hábitos esportivos e alimentares, carreira ou estudos. Mas também é imprescindível falarmos sobre finanças pessoais e investimentos, ainda mais depois de um ano repleto de mudanças e oportunidades.
O ano de 2019 ainda não chegou ao fim, mas podemos dizer que foi um ano excepcional. Vimos empregos sendo criados a todo vapor, a confiança retomando, e a bolsa brasileira subindo mais de 30% — além dos juros caindo para o menor patamar da história.
De imediato, esse novo momentum da nossa economia fez com que pessoas físicas dobrassem sua participação no mercado de ações e multiplicassem por cinco suas cotas em em fundos imobiliários ao longo desse ano. Há quem diga ainda que o observado em 2019 foi apenas um esboço das grandes transformações que estão por vir com o custo de capital mais baixo.
Para Marcelo Flora, head do BTG Pactual Digital, estamos no início do mesmo processo de “financial deepening” que revolucionou o mercado financeiro norte-americano 30 anos atrás. Naquela altura, a taxa de juros americanos de 10 anos caiu abaixo de 6% ao ano, fazendo com que o interesse por ações disparasse. Aparentemente, estamos no mesmo caminho.
O papel do investidor é explorar as diversas oportunidades que surgem e se proteger da euforia e otimismo excessivo (para isso, servem o dólar e o ouro). Afinal o manual que foi usado até hoje se tornou obsoleto. O conforto da renda fixa e do dinheiro fácil ficou para trás.
Tomar risco tornou-se indispensável para quem busca rentabilidade, e aprender a lidar com esse novo cenário é uma responsabilidade exclusivamente sua. A nossa dica para o seu 2020 é: diversifique seus investimentos e descorrelacione seus retornos. Ou seja, busque diferentes fontes de retorno que não tenham relação entre si. Comprovadamente, sua chance de ganhar aumenta e seu risco de perder diminui.
“Você conhece a economia do Espírito Santo?” Foi com essa frase que lançamos a coluna Mundo Business, no dia 03 de novembro de 2019, no Folha Vitória. Nossa motivação sempre esteve muito clara: dar voz ao empreendedor capixaba falando de negócios & startups, economia & investimentos.
Já no primeiro mês, fomos muito bem recebidos pelo público. E ao fim do segundo mês, podemos dizer que estamos mais motivados que nunca, certos de que 2020 será um ano de forte retomada da economia capixaba, e agora você já tem um local para encontrar em primeira mão as novidades.
Gostaríamos de agradecer aos leitores, apoiadores e patrocinadores do Mundo Business, e à equipe do Folha Vitória e da Rede Vitória, que também nos receberam muito bem. É só o começo.
Juca Andrade, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, diz que a bolsa de valores brasileira pode em breve receber novos investimentos, visando acompanhar a transformação do mercado de renda variável no Brasil. Entre as alternativas, estão sendo analisadas recibos de ações brasileiras disponíveis no exterior (BDR’s) de empresas como PagSeguro, Stone e XP Inc; recibos de ações estrangeiras de países europeus e asíáticos; e novos ETF’s (papéis que replicam índices, tais como bolsas) estrangeiros.
Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira ergueram, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do empreendedorismo brasileiro e ganharam uma projeção sem precedentes a nível mundial. A sua fórmula de gestão baseada em meritocracia, simplicidade e busca incessante por diminuição das despesas criou uma cultura tão eficiente a ponto de não restarem espaços para o desempenho medíocre. O livro “Sonho Grande” expõe detalhadamente os bastidores da trajetória desses empresários desde a década de 70 até os dias atuais. Imperdível.
Investidotes anjo são os primeiros a fazer aportes na startup. O ticket médio de investimento deles é entre R$250 mil a R$1 milhão, com a empresa atingindo um valor de mercado de R$1 mi a R$5 milhões. O objetivo dessa rodada de investimento é obter suporte de um grupo de investidores com experiência e networking nas suas áreas de atuação. Por isso, é interessante buscar Anjos que conheçam o seu mercado e que possam te ajudar a quebrar barreiras de crescimento do negócio.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória