O BTG Pactual está otimista com a retomada da economia do Brasil. Em relatório divulgado recentemente, a corretora afirma que “os últimos dados divulgados apontam que o PIB brasileiro deve crescer 2,50% em 2020”. Depois dos dados positivos do último trimestre de 2019, a expectativa para 2020 é de crescimento forte, com inflação controlada. Apesar disso, o banco entende que o dólar deve se manter acima do patamar dos R$4,00. Sobre o assunto, ouvimos Tiago Pessotti e Wagner Varejão.
Com o ciclo de “juros baixos por mais tempo” somado à inflação controlada e relativa estabilidade na economia mundial – uma conjunção e fatores muito benéficos e nunca antes visto no Brasil -, o BTG enxerga crescimento do PIB na casa de 2,50% para 2020, em linha com o mercado, e ainda vê espaço para a taxa básica de juros chegar a 4,0% em 2020. O economista Tiago Pessotti, da APX Investimentos, concorda com a visão. Para ele, “os setores que vão puxar o crescimento é construção civil, infraestrutura e varejo”.
No último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, que conjuga opiniões de diversos atores do mercado financeiro nacional, a expectativa é que a economia cresça 2,28% no próximo ano. Por isso, o economista Wagner Varejão, da Vértice Investimentos, entende que “o ano que vem é um ano mais de bolsa. Esse efeito dos juros baixos ainda deve aumentar muito o fluxo de capital dos investidores locais para a bolsa”.
Dado esse cenário, um ponto central para o mercado financeiro (e também para nós que escrevemos a coluna Mundo Business) é a necessidade de se reavaliar os portfólios de investimento. Investidores outrora acostumados com a rentabilidade garantida da renda fixa e de títulos públicos acima do patamar de 14% ao ano (como visto nos idos de 2015) devem agora se contentar com investimentos conservadores empatando com a inflação na casa dos 4% ao ano (isso sem descontar impostos!).
Ou seja, é imperativo que os investidores se mexam. Mas como? Construindo uma carteira de investimentos diversificada, que contemple diferentes classes de ativos como ações, fundos imobiliários, títulos públicos vinculados à inflação, fundos multimercados e investimento no exterior. Quanto maior o número de ativos descorrelacionados, menor o risco. Como diz a máxima do mercado, “diversificação é o único almoço grátis”.
A queda abrupta da Selic nos últimos anos deixou poucas opções para quem quer rentabilizar seu capital com renda fixa. Para ter rentabilidades maiores na renda fixa, existe a possibilidade de buscar títulos com vencimentos mais longo ou com notas de crédito mais baixas. Nesse momento, os investidores estão buscando títulos de renda fixa de alta qualidade com vencimento mais longo. De fato, as emissões de títulos com nota superior a AA- (qualidade alta) foi de mais de 96% em 2019.
O Ministério da Ciência e Tecnologia abriu uma consulta pública para discutir temas relacionados à inteligência artificial, através do site participa.br. A consulta do ministério chefiado pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes está aberta até o final de janeiro de 2020 e tem como objetivo criar uma política nacional de inteligência artificial.
“Se você tiver que ler um só livro sobre investimentos em toda a sua vida, que seja esse.” Isso foi o que disse o maior investidor de todos os tempos, Warren Buffet, sobre a obra intitulada O Investidor Inteligente, de seu mentor Benjamin Graham. O conceito de value investing protegeu os investidores de erros substanciais e os ensinou a desenvolver estratégias focadas longo prazo. Desde sua publicação, a evolução do mercado comprovou a sabedoria e eficácia dos métodos de Graham e fez com que grandes fortunas fossem construídas ao longo do tempo.
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