Jan 2020
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Jan 2020
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Dessa vez vai ser diferente?

Durante a década de 1990, a euforia tomou conta do mercado de ações norte-americano. Naquela altura, a internet começava a se popularizar, deixando de ser domínio exclusivo dos governos e universidades. O setor de tecnologia era conceituado como a Nova Economia e aparentemente crescia de modo ilimitado. As promessas de um futuro brilhante levaram a uma multiplicação de 5 vezes em 5 anos no índice da Bolsa de NY. O otimismo exacerbado fez com que empresas abrissem capital sem mesmo gerar lucros e levou as ações de diversas companhias a subirem mais de 600% em um único dia.

Entre 1999 e 2000, no entanto, o Banco Central americano aumentou a taxa de juros seis vezes e a economia começou a desandar. Investidores passaram a se dar conta de que as ações cresciam sem fundamento justificado e em 10 de março de 2000, estourou a bolha das “ponto com”. No final do ano seguinte, a Bolsa de Nova York já acumulava uma queda de 76%. A maioria das empresas cessou suas atividades e outras como Amazon, Ebay, Paypal e Yahoo amargaram grande desvalorizações de seus papéis, mas conseguiram sobreviver.

Entendo que o atual cenário de juros negativos em alguns países, excesso de liquidez e empresas que não dão lucro lembram o início da década de 90. Para Ray Dalio, o gestor do maior hedge fund do planeta, “o sistema que faz o capitalismo trabalhar bem para a maioria das pessoas está quebrado. Esse conjunto de circunstâncias é insustentável e certamente não pode mais ser promovido como tem sido desde 2008”. Isso porque nesse momento observamos diversos casos em que há um descolamento do lucro de empresas de tecnologia e seus valores no mercado. Ou seja, no exterior, enquanto os lucros começam a cair, o valor de mercado das empresas continua subindo (mostramos isso na coluna do dia 06/11/19).

Por qual motivo? As baixas taxas de juros ao redor do mundo empurraram os investidores para ativos de maior risco, buscando retornos maiores, o que encareceu algumas empresas, talvez de maneira exacerbada. Momento para revisitar as experiências do passado e aprender com os erros para não repeti-los.

Softbank queimando dinheiro?

A última edição da Bloomberg Businessweek – revista semanal do principal canal de notícias financeiras do mundo – nos trouxe uma capa curiosa: uma montanha de dólares pegando fogo, sob o título “Presentes de natal no Softbank”.

A revista se refere ao megafundo de investimento em startups Softbank Vision Fund, que investiu só em 2016 $100 bilhões de dólares em gigantes americanas como a WeWork e o Uber — só aqui no Brasil pretende injetar cerca de $5 bilhões de dólares, e já aportou $1 bilhão em empresas brasileiras como Banco Inter, Rappi, GymPass e Creditas.

Com tanto dinheiro, onde reside a polêmica? A Bloomberg critica a personalidade do fundador e presidente da Softbank, o japonês Masayoshi Son, conhecido simplesmente como “Masa”. De acordo com a revista, humilhações e surtos de raiva são comuns nas reuniões de Masa com seus diretores, além de utilizar de mecanismos para inflar o valor das suas empresas, alega.

Apesar da crítica, vale colocar os pingos nos is: em dois anos desde sua fundação, o Softbank já fez muito pela inovação no mundo, e já retornou $11.4 bilhões de dólares aos seus acionistas por meio de oito IPOs e duas aquisições de companhias investidas.

Postado Agora

Pessoas físicas dominam mercado de fundos imobiliários

O “Boletim do Mercado Mobiliário” da B3, mostrou mais uma vez o apetite das pessoas físicas por Fundos Imobiliários. Da movimentação total desses papéis em Outubro, 71% foi feito por pessoas físicas e apenas 26% foi feita por investidores institiucionais. Além disso, 80% do estoque desses fundos está na carteira de pessoas físicas.

Postado Agora

Facebook continua a crescer número de usuários em 2019

Apesar de muitos falarem que o Facebook está decaindo, dados apontam que a rede social ganhou 322 milhões de usuários entre o terceiro trimestre de 2018 e o terceiro trimestre de 2019. Esses dados não consideram usuários de outras redes sociais do grupo, como WhatsApp e Instagram.

Postado Agora

Startup Insights #16 | Materiais básicos para captação: one page report

O objetivo do One Page é um relatório objetivo para atualizar os possíveis investidores e parceiros sobre o que aconteceu nos últimos tempos e o que vai acontecer no próximo ciclo. Investidores valorizam muito relacionamentos de longo prazo. Então, apresente-se para eles e atualize-os com uma frequência determinada, mensal ou trimestralmente por exemplo, demonstrando os avanços e barreiras que enfrentou no período. Modelos de One Page Report para você se inspirar em bit.ly/mundobusinessconteudo

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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