Cuidado com os impostos
Em 2000, estourava a bolha da internet. A Nasdaq (Bolsa americana) despencou 77% de março daquele ano até outubro de 2002. Em 2008, iniciou-se a “Grande Recessão” e a quebra do Lehman Brothers, a maior falência da história dos Estados Unidos. Esses foram acontecimentos que balançaram as bolsas ao redor do mundo, mas que pouco importaram ao longo do tempo. O fato aqui é: no curto prazo, existe uma infinidade de motivos que vai fazer o preço das ações despencar. Mas no longo prazo, esses problemas perdem sua importância.
Nos últimos anos vimos valorizações de 100%, 200%, 500%, 1.000%, 10.000%, 15.000%, e mais acontecendo no mercado brasileiro. As ações da varejista Magazine Luiza, por exemplo, apesar de representarem um ponto fora da curva, se multiplicaram por mais de 350 vezes. Isso significa que R$1.000 investidos nessas ações em 2015 se transformaram em mais de R$350 mil hoje.
Mas qual é a razão por trás dessas valorizações?
Foi o aumento do lucro (ou projeção deles) das empresas. Nem PIB, nem juros, nem desemprego, nem atentados, nem guerra comercial, nem eleições. Bolsa de Valores é o resultado operacional das companhias listadas. Isso significa que se uma organização está reportando lucros crescentes, a gestão continua qualificada, problemas estão sendo minimizados e os fundamentos não se deterioraram, sua ação cedo ou tarde vai corresponder.
Em um mercado influenciado por fluxos especulativos, é de suma importância entendermos que por trás de uma ação existe uma empresa com marcas, fluxo de caixa, pessoas, processos e propósito. O papel do investidor é fazer o dever de casa e entender a natureza da companhia que está investindo. Isso significa compreender a cultura corporativa, os riscos, ameaças, concorrência, ambiente regulatório, estrutura de capital, governança, barreiras de entrada, vantagens competitivas e etc.
Afinal, é justamente o desempenho dessas companhias ao longo do tempo que vai determinar para onde vai o preço de suas ações no longo prazo, e não necessariamente (a contrário do que muitos pensam) de acontecimentos esparsos em Brasília ou da opinião polêmica de alguns políticos.
O marketing personalizado, também conhecido como marketing one-to-one, consiste em usar dados para entregar mensagens individualizadas a potenciais clientes. De acordo com pesquisa da Epsilon, com 1.000 pessoas de 18 a 64 anos, 80% disseram que têm mais probabilidade de fazer negócios com uma empresa, se ela oferecer experiências personalizadas.
Mercado Livre, YouTube, Spotify, AliExpress, Netflix e Amazon são grandes exemplos de empresas que usam a personalização. Com base no que você comprou, ouviu ou assistiu, elas te dão outras recomendações, que têm a ver com o seu gosto.
No Espírito Santo as empresas exportadoras podem vender créditos do ICMS e utilizar os saldos credores de ICMS acumulados. Na próxima semana, dia 15 de janeiro (quarta-feira), em Vitória, e 16 (quinta-feira), em Cachoeiro de Itapemirim, acontecerá uma palestra gratuita que abordará sobre esse crédito de exportação. A palestra é uma realização do Sindirochas e conta com apoio do Cetemag e da Vitoria Stone Fair.
A Hub Capital, que há um ano anunciou a aquisição da corretora capixaba Uniletra desistiu do negócio e agora vai se unir ao banco digital Modalmais. O objetivo é que o banco, integrado à plafataforma de investimentos ‘full service’ da Hub, possa atender a clientes de alta renda. Segundo o fundador do Modalmais, Alexandre Marchetti, a desistência foi alinhada com a família Dadalto, dona da Uniletra.
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