O maior erro de Paulo Guedes e Bolsonaro
Muitos capixabas não reconhecem o enorme potencial do ambiente de negócios e a qualidade de vida em Vitória e no Espírito Santo. No entanto, a Luma Health, startup do ramo de saúde do Vale do Silício (Califórnia) escolheu a capital capixaba como sede de expansão no Brasil. Sobre o propósito da empresa no mercado de saúde e os motivos da escolha do Espírito Santo, conversamos diretamente do Vale do Silício com o diretor de engenharia da Luma, Marcelo Oliveira, e com o diretor de tecnologia da startup, Aditya Bansod.
A ‘healthtech’ (empresa que utiliza de tecnologia para oferecer serviços na área de saúde) de apenas cinco anos de idade, Luma Health, originada da aceleradora da Universidade Stanford, uma das mais renomadas no mundo, já planeja sua expansão global e o primeiro país a recebê-la é o Brasil.
O CTO (diretor de tecnologia) da empresa, Aditya Bansod, explica que o propósito da Luma é conectar pacientes a médicos de maneira mais dinâmica e melhorar a qualidade e eficiência no atendimento. Nos EUA, ela conseguiu aumentar a receita dos médicos/clientes em US$64.000 em apenas um mês e já realizou mais de 40 milhões de interações médico-paciente.
Segundo o diretor de engenharia da Luma Health, o brasileiro Marcelo Oliveira, a ideia surgiu junto a um médico radiologista americano que queria aumentar a eficiência de sua clínica, solucionando casos em que o paciente desmarcava ou não comparecia a uma consulta. Marcelo relata que durante esses quatro anos de aprimoramento do software da Luma, essa ideia evoluiu para um acompanhamento completo da jornada do paciente, desde o agendamento até a conclusão do tratamento.
Segundo Aditya Bansod (que já trabalhou por quatro anos na Microsoft e três na Adobe), com um fluxo automatizado de admissão de pacientes, agendamentos online, chats e avisos médicos online, a Luma Health reduz o longo tempo de espera para consultas, aumenta o envolvimento do paciente com o médico e consegue fazer o atendimento do paciente de forma mais consistente. É um ganho para os dois lados.
Bansod afirma que agora, após a validação do modelo e a captação de recursos de investidores, a intenção é internacionalizar a startup. Ele diz que a escolha do Brasil veio por ser um mercado que cresce no setor e que encontra dores parecidas com as nossas na saúde. Além disso, ele afirma que o mercado deve ser receptivo “assim como o consumidor americano, o brasileiro quer preços menores e mais conveniência nos serviços que consome”.
Sobre a a abertura do escritório do Brasil, o diretor Marcelo Oliveira comenta que a empresa analisou cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia. No entanto, o lugar em que eles encontraram a melhor combinação entre qualidade de vida, oferta de profissionais qualificados e custo de vida adequado foi Vitória. Aditya Bansod concorda, e relata que “além da estrutura e dos profissionais que precisamos, queremos que eles vivam com qualidade e possam viver perto do local de trabalho”. Qualidade de vida importa.
De fato, Vitória permite que o trabalhador viva a poucos quilômetros do escritório, conta com profissionais qualificados (segundo Aditya, tão capazes quanto os americanos) e proporciona uma “paisagem deslumbrante”.
Resumo da ópera: enquanto muitos capixabas se queixam dos problemas da capital e emigram para as metrópoles do país para empreender, uma companhia do maior centro de inovação do planeta enche Vitória de elogios e afirma que o Espírito Santo é um local propício para realizar projetos grandes e inovadores.
Na Europa e Estados Unidos a discussão sobre sucessão patrimonial é tema de almoços em família e tratado com naturalidade, os altos custos são os principais motivos. No Brasil, além de caro, o processo sucessório é burocrático e conflituoso. A morte, apesar de ser óbvia, é um assunto culturalmente evitado pelos brasileiros. Em se tratando de sucessão, só existem dois caminhos a serem tomados diante dela: um é planejar a gestão e a transmissão dos bens; a outra é deixar as coisas acontecerem, mas isso envolve uma série de problemas, sobretudo os ligados aos custos de inventário e a harmonia familiar.
Nessa linha é que um planejamento sucessório se mostra como uma excelente ferramenta. Além de trazer transparência e segurança, gera uma adequação tributária sobre a operação, venda e transmissão do patrimônio.
No caso de sucessão de imóveis, a constituição de uma pessoa jurídica imobiliária é um recurso vantajoso, haja vista que, além da tributação diferenciada, facilita o inventário e simplifica a distribuição da propriedade por meio da entrega de cotas aos herdeiros. A holding imobiliária contribui ainda para a proteção patrimonial, concentrando a gestão dos bens e evitando a sua exposição a potenciais problemas pessoais dos envolvidos no processo sucessório.
Durante as rodadas de apresentação do Brasil realizadas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, investidores estrangeiros mostraram que o Brasil pode ser a bola da vez. Mais de 50 executivos de empresas confirmaram presença nas apresentações para um balanço do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. “O sentimento que a gente percebe dos investidores é de um pouco mais de confiança no Brasil”, comentou Octavio Lazari, presidente do Bradesco.
Para você, qual país teria a economia mais fechada: Brasil, China ou Argentina? O Brasil é classificado como um país de economia não-livre pela Heritage Foundation. Segundo o ranking que avalia fatores como eficiencia regulatória, tamanho do governo e liberdade comercial, o Brasil está na 150º posição, atrás da China (100º), governada pelo partido comunista, e da Argentina (148º) que dispensa comentários.
A Joby Aviation, startup americana de táxis aéreos elétricos, levantou US$ 590 milhões em uma rodada liderada pela Toyota. “O transporte aéreo é um objetivo de longo prazo para a Toyota. Embora continue operando no setor de automóveis, este acordo volta nosso olhar para o céu”, afirmou Akio Toyoda, CEO da companhia.
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