Startups capixabas são adquiridas por gigante multinacional
Em um cenário em que a bolsa americana e a bolsa brasileira registram recordes históricos, surgem notícias negativas para estragar a festa. No passado, áudios presidenciais já levaram muitos investidores ao desespero. Nesta semana, o grande temor do mercado está sendo a propagação do Coronavírus, que já causa mais de uma centena de mortes na China. Em meio a esse cenário, Bernardo Fusato da APX Investimentos nos conta sobre como cada um deve surfar na onda do otimismo sem correr o risco da ruína.
A boa performance ao longo de anos nas diversas classes de investimentos acaba levantando algumas perguntas para o investidor. Ainda há espaço para crescer? Quanto? Ainda há boas oportunidades? Existe uma bolha? Não estamos sendo otimistas demais?
O entendimento que precisamos ter na gestão dos portfólios de investimento é muito simples: o consenso com otimismo não quer dizer que riscos estão sendo ignorados.
Mesmo com o cenário positivo para economia e bolsa de valores, é importante tomar algumas cautelas: não ficar exposto em investimentos que estejam desalinhados com o seu perfil de investidor, não operar alavancado (com recursos “emprestados”) e pecar na diversificação os investimentos.
Longe desse padrão de investidor planejador e cauteloso, existem aqueles que estão otimistas demais e os otimistas de menos – ou pessimistas, por melhor assim dizer.
E eles chamam muita atenção! Peter Lynch, um dos maiores investidores de ações da história, com retornos anualizados de 29% ao ano em dólar ao longo de 20 anos, relata em seu livro: “O argumento mais pessimista em relação ao mercado sempre parecerá mais inteligente”.
No entanto, não devemos confundir: ser pessimista é diferente de ser cauteloso com seus investimentos. Ser pessimista demais pode significar não se expor a investimentos que a relação de risco e retorno são boas para o seu perfil, deixando assim de ganhar dinheiro em um mercado com muitas oportunidades. Da mesma forma, ser audacioso demais e aumentar excessivamente o risco dos seus investimentos pode render resultados indesejados.
O nosso objetivo nesse mercado em que quase todos os investimentos se valorizam é surfar a onda, cada um com o nível de risco que está disposto a correr.
“Bem-vindo ao Condado da Faria Lima, lugar em que cada travessa apresenta cenários diferentes do cotidiano paulistano.” É assim que inicia a primeira “Carta do Condado”, uma newsletter enviada pelo perfil satírico do Twitter (@FariaLimaElevat) que trata com humor o cotidiano do maior centro financeiro do país: a região da Avenida Faria Lima, em São Paulo– apelidado de condado.
O autor incorpora um executivo “das antigas” que ironiza as novas manias da modernidade: “executivos, que hoje usam utilizam bicicletas elétricas para se locomover e os estagiários usam bicicletas laranjas e amarelas, com suas bebidas glúten e sugar free”, descreve.
Entre os dias ruins– como o dia em que a Ibovespa atingiu 100 mil pontos– e dias ruins– como o Joesley Day, quando a bolsa despencou 10% em um dia– os “habitantes do condado” (estagiários e executivos do mundo do dinheiro) levam uma vida de alto padrão, tomando “cervejas nórdicas” e depositando seus bônus em restaurantes sofisticados.
Mas, a cada vez que se depara com um estagiário desse estilo (que se recusa a almoçar em boteco ou padaria), o autor jura aumentar os investimentos em ouro e dólar– em clara demonstração de desapontamento com os novos tempos.
Não demorou Bolsonaro chegar da visita à Índia para refutar a viabilidade dos estudos encomendados por Paulo Guedes sobre o aumento do “imposto do pecado” (aquele cobrado sobre tabaco, álcool e açúcar). Em Davos, o ministro detalhou que “pediu para simular aumento para tudo”. “Não tem mais aumento de imposto no Brasil”, retrucou o presidente. Desalinhamento ou estratégia?
Em encontro com CEO’s de diversas instituições no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o Ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que a Apple, Uber e Huawei demonstraram interesse em investir no Brasil.
O Brasil encerrou 2019 com o maior saldo de geração de empregos com carteira assinada desde 2013, segundo o Caged. Esse número representa 115mil postos criados a mais que em 2018. Com esse aumento, o estoque de empregos formais fica em 39 milhões.
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